ELIMINAÇÃO LEVA ARGENTINA A COMPLETAR 25 ANOS SEM CONQUISTAR TÍTULOS

Torcedores da Argentina reagem a eliminação da Copa do Mundo
Argentina: a queda pode significar a despedida de uma geração (Agustin Marcarian/Reuters)

A queda da Argentina na Copa do Mundo da Rússia, sacramentada neste sábado, com a derrota por 4 a 3 para a França, tem peso bem maior do que apenas se despedir da chance do tricampeonato mundial.

A equipe sul-americana vai completar 25 anos sem ganhar títulos com o elenco principal, já que a última conquista foi em julho de 1993, quando bateu o México e conquistou a Copa América, no Equador.

Desde então a equipe fracassou em Copas do Mundo, Copas Américas e Copas das Confederações. Embora tenha vencido competições de base como cinco Mundiais Sub-20 e dois torneios olímpicos de futebol masculino, o país jamais conseguiu aproveitar os talentos para formar uma equipe ganhadora na seleção principal.

A Argentina vai embora da Rússia com duas derrotas, um empate e uma vitória em quatro jogos.

A queda pode significar a despedida de uma geração. O volante Javier Mascherano, de 34 anos, não deve jogar mais uma Copa e fica a dúvida sobre o futuro de Lionel Messi. O ganhador de cinco prêmios de melhor jogador do mundo fracassou na quarta tentativa de trazer o título que veio pela última vez em 1986, um ano antes do próprio Messi nascer. Na Rússia, ele marcou somente um gol.

A sequência de fracassos da seleção em competições tem relação com crises políticas recentes nos bastidores da Associação Argentina de Futebol (AFA), assim como a frequente troca de treinadores. Depois do vice-campeonato na Copa realizada no Brasil, em 2014, o time foi dirigido foi Gerardo Martino, Edgardo Bauza e Jorge Sampaoli, todos com perfis de trabalho e preferências muito diferentes entre si.

A Argentina por pouco não deixou de ir para esta Copa ao se classificar apenas na última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, ao bater o Equador, em Quito. Na Rússia, a equipe fez no Mundial a sua pior campanha das quatro últimas edições. Resultado inferior o time só teve em 2002, na Ásia, quando caiu ainda na fase de grupos.

O jejum de títulos da Argentina é o segundo maior entre seleções campeãs mundiais. Apenas a Inglaterra, que não ganha um título desde 1966, vive hiato maior. O Brasil conquistou uma taça pela última vez em 2013, com a Copa das Confederações.

Estadão Conteúdo

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ATLÉTICO-PR PLANEJA PAGAR SALÁRIOS COM MOEDA VIRTUAL

Atlético divulga patrocinador e planeja pagar salários com moeda virtual
Petraglia (ao centro) na entrevista coletiva para anunciar a parceria com a Inoovi (Foto: Geraldo Bubniak)

O Atlético Paranaense divulgou nessa sexta-feira (dia 29) o patrocínio da empresa Inoovi LTD, que organiza e incentiva o uso da moeda virtual “IVI” dentro do esporte. O clube pretende fazer pagamentos usando essa moeda virtual.

A Inoovi terá sua marca estampada nas propriedades atleticanas, incluindo os uniformes de jogo.

A criptomoeda da Inoovi Ltd é chamada “IVI” e foi criada exclusivamente para o mundo esportivo. “Qualquer pessoa pode adquirir a Criptomoeda IVI. Ela foi desenvolvida para todos os desportistas, clubes, fãs, adeptos, seguidores, proprietários e dirigentes. É uma moeda virtual que faz a transição entre o antigo e o novo mercado do esporte”, explicou o site oficial do Atlético.

“De acordo com a parceria firmada com cada clube de futebol, a Inoovi oferece aos proprietários da Criptomoeda IVI a possibilidade de assistir a treinamentos; assistir a reuniões com jogadores, participar das áreas VIP’s durante as partidas, conhecer jogadores, receber produtos autografados dentro das lojas online específicas e receber descontos em ingressos para as partidas”, completou o texto no site do clube.

A entrevista coletiva de lançamento da parceria, nessa sexta-feira, na Arena da Baixada, teve a presença do presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, e do fundador da Inoovi, Loik Lakan, além do advogado da empresa, Marcelo Amaroti. O presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, não participou.

Petraglia disse que o objetivo é usar a moeda para contratação de atletas e pagamento de salários. “Teremos a grata satisfação de passarmos a utilizar essa moeda na contratação de atletas, no pagamento de salários, no pagamento de luvas, nos direitos econômicos. É um negócio muito novo, muito moderno, que entra no esporte, complexo e difícil de explicar”, afirmou o dirigente.

No site oficial da empresa, a Inoovi mira no clubes e atletas. “Você está liderando um clube esportivo? Adicione nossos tokens IVI a todas as suas transferências de jogadores de futebol. Economizando em impostos e permitido complementar remunerações dos seus jogadores”, diz o texto de divulgação.

“Funciona como uma ação comum, é uma outra moeda. Pelo site da empresa, com um cartão de crédito, dá para fazer a compra de qualquer quantidade da moeda. Com a ajuda do Atlético, a tendência da moeda é valorizar”, afirmou o advogado da empresa, Marcelo Amaroti.

Fonte: Bem Paraná

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