À ESPERA DE SINAL DE NEYMAR, REAL MADRID ADIA GRANDES CONTRATAÇÕES

Lopetegui dá instruções durante um treino em Miami.
Lopetegui dá instruções durante um treino em Miami. JESUS ALVAREZ ORIHUELA (AS)

A saída de Cristiano Ronaldo, digerida com aparente naturalidade pela diretoria do Real Madrid, colocou o clube em clima de tensão diante da necessidade de reforçar uma equipe que apresentou sinais de desgaste na último Liga. Se a mensagem para o exterior é de otimismo após a conquista da Décima Terceira, fontes consultadas nos escritórios de Chamartin apontam para um debate profundo. Esses observadores advertem que o presidente Florentino Perez queria Mbappé e Neymar, mas que as negativas do francês em 2017 e do brasileiro em 2018 forçaram uma mudança de planos em uma instituição que se preparou para desembolsar mais de 350 milhões de euros para conseguir os melhores jogadores. Na dúvida, os estrategistas o Real Madrid agora optam por sondar o mercado, esperar e, se for o caso, economizar em um cenário insólito. Só Hazard, entre os atacantes contactados mais brilharam na última temporada, se manifestou claramente decidido a assinar com o Real. Mas o Real respondeu com evasiva formalidade.

“Eles nos disseram que não querem problemas com o Chelsea”, diz um funcionário de Hazard para descrever o tipo de explicação dada pelos diretores do Real para postergar qualquer tentativa de contratação.

Encerrada definitivamente a opção de contratar Neymar, o Real Madrid percorreu o mercado à procura de um goleador. Um goleador é o que pede parte da torcida pensando em preencher o vazio deixado por Cristiano – 44 gols em 44 jogos, marcou todas as partidas do ano passado em uma de suas campanhas menos destacadas – e um goleador é o que pediu Julen Lopetegui. Fontes do Real confirmam que o treinador basco, longe de estar satisfeito com a equipe lhe ofereceram, disse ao clube que precisava de reforços. Pelo menos três jogadores: um centro, um meia e um atacante.

A lista de Lopetegui não foi atendida, por enquanto. Talvez o Real decida não comprar, mas fontes do clube destacam uma intensa atividade de busca. Na maioria das vezes, sem resultados. Consultados no último mês Kane e Salah através de intermediários, as respostas dos goleadores da Premier foram mornas ou, no caso de Mo Salah, conclusivas. O egípcio respondeu renovando o contrato com o Liverpool. O inglês respondeu com certa indiferença. Fontes do Tottenham indicam que o Real fez uma abordagem “protocolar”, mas o clube londrino respondeu que Kane não está à venda. Só no caso de o jogador pressionar para sair é que seria possível definir um preço, que não ficaria abaixo de 300 milhões de euros.

Onde Kane e Salah se mostraram esquivos, Eden Hazard não hesitou. O belga, de 27 anos, há dois anos manifesta a seus colegas de time no Chelsea o mesmo desejo que vem repetindo aos seus representantes: ser transferido para o Real. Ele quer se vestir de branco. O jogador, uma das figuras de maior destaque na Copa da Rússia enviou sinais unívocos de que a sua maior ambição profissional é deixar o Chelsea para assinar um contrato com o clube madrilenho, com cuja diretoria mantém contatos desde 2016.

O Chelsea não vai baixar o preço de Hazard para menos de 160 milhões de euros, como revela uma das empresas de serviços jurídicos e consultoria que tratam dos assuntos do clube. A situação vai piorar se a compra for acertada depois de 9 de agosto, data do encerramento do mercado na Inglaterra. Então, o valor vai subir mais 20%, dizem as mesmas fontes, já que, nessa altura, o Chelsea não terá como repor a sua estrela. Os escritórios do Bernabéu não parecem preocupadas com essa notícia. Ali comentam que Hazard – um dia fervorosamente solicitado por Zidane – já não faz parte das prioridades da política desportiva. Aparentemente, dizem, o presidente não está tão entusiasmado com o belga. Além disso, há dirigentes que sugeriram que seria mais conveniente recuperar James.

James, 40 milhões a mais

Cedido ao Bayern até 2019 com uma opção de compra de 42 milhões de euros a favor do clube alemão, James tornou-se um objetivo do Real há um mês. A possibilidade de repetir o colombiano foi estudada pelo clube. Havia quem examinasse uma alternativa: oferecer ao Bayern 40 milhões de euros como compensação, em troca de recuperar James. Perguntado sobre isso, o jogador ficou encantado. O Real contava com seu apoio, se lhe pedissem para pressionar o Bayern pela saída. Finalmente, essa operação foi descartada. Ficou insustentável por causa da ideia de pagar 40 milhões a mais por um jogador que o Real Madrid já contratou em 2014 por 85 milhões de euros. Teria sido difícil de vender à opinião pública. Para encerrar o caso, James declarou neste fim de semana que permanecerá em Munique: “Sei que há muitos rumores, mas estou muito feliz aqui, quero ganhar a Liga dos Campeões com o Bayern a todo custo.”

Diante da incerteza, os líderes do Real optam por esperar. Acreditam que, se guardarem o dinheiro, o futuro lhes trará oportunidades de adquirir jogadores realmente interessantes. Avisam que Florentino Pérez continua sonhando em comprar Neymar, embora o presidente esteja cada vez mais sozinho diante do progressivo desencanto de seus assessores com a atitude do brasileiro.

Como lembram fontes do entorno de Neymar, existem cláusulas nos contratos privados firmados com o PSG que permitiriam, a partir de setembro, maior flexibilidade ao buscar uma rescisão. Se isso se concretizar, Neymar, na melhor das hipóteses, poderia se mudar depois do Natal.

Por Diego Torres – El País

galego novo dez 17

CADE APURA SE HOUVE FRAUDE DA GLOBO NA COMPRA DOS DIREITOS DE TRANSMISSÃO DO BRASILEIRÃO

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) abriu um procedimento para investigar a compra dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro pela Globo. A informação é da coluna ‘Radar’, da revista Veja.

De acordo com a publicação, o órgão do governo federal que defende a livre concorrência está apurando se houve fraude da emissora carioca na concorrência pelos direitos do torneio entre os anos de 2012 e 2014.

Em 2011, houve a última grande negociação de direitos do Brasileirão para a TV aberta. Record e RedeTV! protagonizaram com a Globo a disputa, que culminou na implosão do Clube dos 13. Devido à concorrência, a Globo negociou individualmente com todos os clubes os direitos do Nacional.

Fonte: Portal Mídia Esporte

galego novo dez 17

NEYMAR JÁ USOU COMERCIAIS PARA SE DEFENDER DE CRÍTICAS

Neymar comercial Gillette marketing
Em anúncio publicitário, Neymar reconhece exageros dentro de campo. REPRODUÇÃO

O comercial de domingo (29), em que Neymar se defende das críticas que sofreu na Copa do Mundo, não foi o primeiro em que o atacante recorreu à publicidade em momentos difíceis da carreira.

Ainda quando estava no Santos, em março de 2011, o jogador estreou uma campanha da empresa de telecomunicação Nextel. Na peça, em tom de desabafo sobre críticas e cobranças, o jogador caminhava e lia um texto olhando para a câmera até se encontrar com o pai.

“Você me xingou quando eu errei e gritou quando eu não escutei. Você me deu carinho, me deu amor, me deu a noção de felicidade, e só ela é o que importa”, disse o atacante.

O vídeo foi veiculado meses depois de uma briga entre Neymar e o treinador do Santos, Dorival Júnior. O técnico indicou outro jogador do time para cobrar um pênalti, o que irritou o atacante. O episódio culminou  na demissão de Dorival, em setembro de 2010.

O tom de desabafo num comercial foi retomado após a lesão e despedida precoce do jogador no Mundial no Brasil, em 2014. O atleta foi cortado do time depois de ser acertado por uma joelhada nas costas pelo colombiano Camilo Zuñiga, nas quartas de final.

Uma propaganda da Claro, na época patrocinadora do atacante, mostrava imagens de Neymar com a narração da crônica “A Grande Substituição”, de Nelson Rodrigues.

O texto original era sobre a saída de Pelé, após lesão, da seleção na Copa de 1962, quando o Brasil ganhou o título. Sem Neymar em 2014, a seleção levou 7 a 1 da Alemanha.

No comercial da Gillette, no último domingo, Neymar lê um texto em que pede apoio do torcedor brasileiro. O vídeo foi ao ar durante o intervalo do programa Fantástico, da Rede Globo. No depoimento, o atacante disse que sentiu as críticas e pediu ajuda da torcida para se reerguer.

“Você pode achar que eu caí demais, mas a verdade é que eu não caí. Eu desmoronei. Isso dói muito mais do que qualquer pisão ou tornozelo operado”, disse o jogador na peça publicitária.

Fonte: Folhapress

galego novo dez 17

NEYMAR GANHOU MAIS DE R$ 1 MILHÃO POR DESABAFO EM COMERCIAL

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O desabafo de Neymar feito no novo comercial da marca Gillette não foi bem recebido pela opinião pública, leia-se jornalistas, comentaristas, analistas esportivos e torcedores. A peça publicitária foi lançada na noite do último domingo (29) e logo virou alvo de críticas nas redes sociais.

A campanha criada pela agência Grey Brasil, do Grupo Newcomm, que tem a conta da Gillette, não alcançou o seu objetivo, que era recuperar a imagem de Neymar após as críticas que o jogador recebeu na Copa do Mundo e estabelecer a paz entre o craque e torcedores mundo afora.

A maioria das críticas foi feita por conta da monetização de um drama pessoal por parte de Neymar. A emoção do jogador soou artificial.

Segundo o jornal “O Globo”, que ouviu fontes próximas aos envolvidos no comercial, Neymar teve um cachê que passou da casa de R$ 1 milhão por este comercial da Gillette.

A Gillette enviou uma nota ao jornal carioca na qual se manifesta sobre a repercussão negativa do comercial com Neymar.

“A nova campanha de Gillette convida todos os homens, começando pelo seu embaixador, a refletirem sobre as novas chances que cada dia oferece para se tornarem melhores do que ontem. Assim como muitos outros, Neymar Jr. encara desafios, lesões e derrotas, e o objetivo de Gillette é encorajar TODOS OS HOMENS, sem distinção, a refletirem sobre a oportunidade de se tornarem “um novo homem todo dia”, disse a empresa.

REAÇÃO

Apesar da justificativa da Gillette, a empresa e a agência Grey Brasil estão estudando estratégias para reverter a repercussão negativa do comercial.

No mais, a imagem do atleta segue a mesma ou até piorou após o filme publicitário: o jogador perdeu a simpatia do público.

Fonte: Notícias ao Minuto

galego novo dez 17

CATAR É ACUSADO DE SABOTAR CANDIDATURA DE AUSTRÁLIA E EUA PARA SEDIAR COPA DE 2022

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Escolhida para sediar a Copa do Mundo de 2022, o Catar sabotou as candidaturas da Austrália e Estados Unidos segundo o jornal britânico ‘The Sunday Times’. O Comitê do país organizou um plano com o intuito de espalhar informações falsas acerca da fraude.

De acordo com o diário, Michael Holtzman, presidente da BLJ Worldwide, empresa contratada para comandar a candidatura do país árabe, enviou um e-mail para Ahmad Nimeh, um dos chefes da campanha Qatar 2022, com o título ‘Estratégia’.

“De acordo com os e-mails, eles recrutaram jornalistas, blogueiros e outras figuras para circular histórias negativas, espionar rivais, espalhar notícias inteligentes para pessoas chaves e criar protestos”, explica a denúncia.

Além disso, o país ainda teria contratado um professor americano para publicar um estudo sobre o impacto negativo que a Copa do Mundo nos Estados Unidos poderia causar. O Comitê teria pago ao docente 9 mil dólares, cerca de R$33,4 mil. Para sediar um Mundial, é preciso que haja apoio popular do Estado.

Após a publicação da denúncia feita pelo ‘The Sunday Times’, os qataris negaram qualquer tipo de ilegalidade na campanha.

“O Comitê Supremo rejeita qualquer alegação publicada pelo The Sunday Times. Nós fomos minuciosamente investigados e fornecemos todas as informações relacionadas à nossa campanha. Nós seguimos à risca todas as regras da Fifa no processo de candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2022”, informou.

Além da Austrália e Estados Unidos, a Inglaterra também foi minimamente prejudicada. O país estava atrás no processo, mas os ingleses pedem um posicionamento da Fifa com relação às acusações. O ministro da Cultura e do Esporte da Inglaterra, Damian Collins, cobrou a averiguação do ocorrido em entrevista à ‘Rádio BBC’.

“Isso requer uma investigação independente apropriada, a Fifa deveria deixar claro que isso vai acontecer. Se os qataris quebraram as regras, eles deveriam sofrer sanções”, afirmou.

Com o acontecimento, a esperança de sediar a Copa do Mundo de 2022 permanece viva no país europeu. O jornal ‘Daily Star’ afirmou em sua capa que o país irá ser a próxima sede do Mundial.

“Inglaterra: nós vamos sediar a Copa do Mundo de 2022”, declarou o jornal.

Fonte: O Dia

 

galego novo dez 17

TIME EGÍPCIO É O NOVO RICO AFRICANO

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O Egito voltou a ficar em alta no futebol internacional neste ano não só pela grande fase de Mohamed Salah, do Liverpool, ou pela participação da seleção na Copa do Mundo da Rússia. Um excêntrico milionário saudita tratou de colocar o futebol do país em evidência no mercado de transferências ao investir mais de R$ 135 milhões em 22 contratações, cinco delas de jogadores brasileiros e mais o técnico Alberto Valentim, que estava no comando do Botafogo.

O Pyramids é o novo rico do futebol das areias. O clube foi comprado há poucos meses pelo xeque Turki Al-Sheikh, presidente do Comitê Olímpico da Arábia Saudita e primo do príncipe do país. O milionário chegou recentemente ao futebol egípcio, quando ainda era presidente de honra do time local mais vitorioso, o Al Ahly, para depois investir em outra equipe.

Turki se irritou com a diretoria por considerar que merecia ser tratado com mais honrarias, com a chance de posar para fotos e receber mensagens de agradecimento de jogadores contratados. O clube octocampeão continental não quis ceder aos seus caprichos e causou a ira no saudita. A decisão dele foi romper relação e comprar um coadjuvante time local, o Al Assiouty, para transformá-lo em uma potência do nível do agora desafeto Al Ahly. Quem ganhou com isso foi o futebol egípcio, mais atrativo agora.

O xeque trocou o nome da nova equipe e não tem economizado nas contratações. São propostas irrecusáveis, que beiram os milhões de reais. Trouxe para ser treinador Alberto Valentim, também com passagem pelo Palmeiras, e investiu em brasileiros como Keno (Palmeiras), Rodriguinho (Corinthians), Ribamar (Atlético-PR), Carlos Eduardo (Goiás) e Arhur Caike (Chapecoense). O exagero foi tanto que o clube excedeu a cota de estrangeiros e já repassou Arthur.

O Pyramids oferece atrativos enormes. Carro e casa de luxo, tradutor e salários gordos. O dono saudita disse aos brasileiros e aos quatro jogadores da seleção egípcia trazidos nesta janela que quer mostrar aos rivais do Al Ahly que tem potencial para liderar um time vencedor.

A imprensa calcula que o elenco passou a valer cerca de R$ 260 milhões. Grande parte das contratações veio do Zamalek. O time recebeu aproximadamente R$ 70 milhões com as negociações e chegou a vender atletas por valores cinco vezes acima do esperado. Para os brasileiros, o montante investido passou de R$ 100 milhões.

Estadão Conteúdo

galego novo dez 17

FERROVIÁRIO E TREZE INICIAM A DECISÃO DA SÉRIE D

 

Final inédita na Série D rendeu preconceitos a nordestinos e desabafo de atacante

A decisão pelo título da Série D do Campeonato Brasileiro vai começar nesta segunda-feira  (30) quando o Treze enfrenta o Ferroviário na Arena Castelão, às 19h15, em Fortaleza. O segundo jogo vai acontecer no próximo dia 4, sábado, no Amigão, em Campina Grande.

No Ferroviário, o técnico Marcelo Vilar tem alguns problemas para definir a equipe. Os zagueiros Luís Fernando e André Lima e o atacante Vitinho foram expulsos na última partida e estão fora do primeiro jogo da decisão. O treinador coral só vai divulgar a escalação da equipe momentos antes da partida.

O Treze vai para a fase decisiva da competição nacional sem o artilheiro Maxuel Samurai que sofreu problema nos ligamentos dos dois joelhos e foi submetido a uma artroscopia. Seu substituto deve ser Leandro Love, embora o técnico Flávio Araújo não tenha feito a confirmação oficial.

 

galego novo dez 17

ORIENTE MÉDIO VOLTA A PREOCUPAR CLUBES BRASILEIROS EM JANELA DE TRANSFERÊNCIA

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O grande terror dos clubes brasileiros durante as últimas semanas da janela de transferência não foi o dinheiro chinês, o poderio dos tradicionais times europeus ou a procura dos japoneses. O antigo fantasma do Oriente Médio voltou a bater à porta das diretorias em busca de reforços. Levou vários atletas e ainda pode levar mais. O futebol do Oriente Médio parece ser o destino de alguns bons jogadores do País.

Equipes da Arábia Saudita e um novo clube do Egito foram os principais responsáveis pela debandada de brasileiros. Os times chegaram sem economizar nas contratações. Após temporadas com investimentos tímidos, sauditas e egípcios voltaram a colocar a mão no bolso. Querem formar equipes fortes e bandeiras competitivas.

Na Arábia Saudita, o investimento é distribuído. O governo ajuda os clubes a quitar suas dívidas e, assim, ter reforços. Tanto que o Al-Wehda, que levou o técnico Fábio Carille, do Corinthians, é um clube mediano, da segunda divisão em 2017.

Para recuperar a credibilidade do país no esporte, mudanças estruturais ocorreram, acarretando a prisão de alguns políticos corruptos e a mudança de postura dos dirigentes.

Já no Egito o investimento pesado veio de apenas um clube, o Pyramids. O curioso é que o dono do time egípcio é Turki bin Abdulmohsen Al-Sheikh, que também dita as regras no futebol da confederação saudita.

O investimento coincide com um momento de revitalização do futebol egípcio. Em fevereiro de 2012, 74 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas durante conflito de torcidas em jogo do Al Ahly e Al Masry. Na sequência, em 2015, um conflito entre policiais e torcedores do Zamalek terminou com 20 mortos. Os episódios fizeram as autoridades a restringir a presença de público nos estádios, regra agora afrouxada.

“A Arábia Saudita é a nova China”. A declaração dada pelo presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, após perder Carille e parte da comissão técnica para o Al Wehda, acaba sendo, em parte, uma grande verdade.

Os sauditas voltaram a investir pesado no futebol e desta vez querem se tornar referência. Para isso, alimentam planos ambiciosos. A ordem é investir em atletas estrangeiros bons de bola e fazer com que o Campeonato Saudita se torne um dos mais importantes da região.

A Arábia voltou a ver futebol com mais interesse desde o ano passado, quando o príncipe herdeiro, Mohammad bin Salman, passou a atuar de forma mais direta na transformação econômica e social do país. O ministro Turki bin Abdulmohsen Al-Sheikh assumiu o comando do futebol saudita e todas as contratações de estrangeiros passam por sua aprovação. Foi assim com Carille, Petros, Valdivia, Anselmo e alguns outros.

O poder de Al-Sheikh, que tem o cargo de Presidente da Autoridade Esportiva Geral e do Comitê Olímpico da Arábia Saudita, é tão grande que ele gosta de assistir pessoalmente aos jogos da seleção saudita. E quando vê um atleta do rival que o interessa, age nos bastidores para tentar sua contratação para o futebol do país. Ele também deu aval para que agentes rodassem o mundo atrás de opções de qualidade que possam ser contratadas.

A meta é quitar todas as dívidas dos clubes e, assim, fazer com que o futebol saudita volte a ser uma referência no Oriente Médio. Alguns times chegaram a ser suspensos de torneios internacionais por atraso de salários.

A culpa pela inadimplência é do petróleo. A Arábia sempre foi dependente do produto de origem mineral, que possui grande variação de preço. Assim, era comum ver times contratando por valores exorbitantes e pouco depois não honrando o combinado, justamente por causa da desvalorização do petróleo. Hoje, as transações são bastante altas, mas dentro do orçamento dos clubes.

Outro motivo que incentiva o investimento no futebol local é a ideia de fortalecer o torneio mostrando-se ao mundo e, quem sabe lá na frente, também receber uma Copa do Mundo, como fará o vizinho Catar em 2022.

Estadão Conteúdo

galego novo dez 17

NEYMAR FAZ DESABAFO PATROCINADO

Neymar surpreendeu quem estava assistindo ao programa “Fantástico”, da TV Globo, na noite deste domingo (29). O jogador gravou um vídeo, exibido no intervalo da atração, no qual ele explica o desempenho que teve na Copa do Mundo da Rússia, se defende das acusações de ser mimado e faz um desabafo à torcida brasileira, citando suas quedas e perseguição dentro de campo. A saída que encontrou cabe bem no seu perfil. Por meio de um comercial da Gillette, um de seus patrocinadores, o jogador testemunha que não caiu, mas desmoronou com tudo o que aconteceu no Mundial.

BRASILEIRÃO JÁ ACUMULA 25% DOS SEUS JOGOS COM RENDAS NEGATIVAS

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América Mineiro e o Botafogo tiveram prejuízos em todos os jogos que foram mandantes

O Campeonato Brasileiro da Série A é a principal competição organizada pela CBF, porém alguns clubes estão tendo que pagar para jogar. 25% dos jogos tiveram rendas negativas. O América Mineiro e o Botafogo tiveram prejuízos em todos os jogos que foram mandantes.

Em 147 partidas, 37 registraram déficits. O Fluminense  contabilizou o maior prejuízo. No confronto diante do Santos, o Tricolor carioca deixou o Maracanã com rombo de R$ – 261.660,39. O Botafogo, por sua vez, tem os três próximos déficits, sendo o maior de R$ – 260.922,83 contra o Vitória. Em sete embates como mandante, o Glorioso acumula dívida de R$ – 1.470.743,20.

É como se o Botafogo pagasse, em média, R$ – 210.106,17 para jogar em casa no Brasileirão. E o Fogão ainda realizará mais 12 partidas como mandante. O segundo maior rombo também é carioca. O Vasco conseguiu apenas uma renda azul, mas não foi o suficiente para amenizar a dívida de R$ – 445.582,16. No duelo contra o Vitória, o Gigante da Colina saiu de campo com déficit de R$ – 139.713,85.

O América Mineiro teve todas as rendas negativas. No acumulado, o Coelho já deve R$ – 387.678,11. O confronto ante o Atlético Paranaense foi o mais caro (R$ – 74.525,78). O clube mineiro, a cada duelo no Independência, deixa, em média, R$ – 48.459,76. O Fluminense, por sua vez, tem rombo de R$ – 255.484,30. Mas a dívida poderia ser ainda maior se o Tricolor não tivesse lucrado R$ 500 mil no clássico contra o Flamengo no Mané Garrincha. A renda foi pré-combinada.

Do outro lado do ranking e como de costume, apenas os paulistas Corinthians e Palmeiras sabem ganhar dinheiro. O atual campeão nacional já embolsou R$ 7.694.677,61 em oito partidas como mandante. O Palmeiras, com um jogo a menos, tem renda líquida de R$ 7.428.554,73. O Verdão, por sinal, é o único clube da Série A que tem média superior a um milhão de reais (R$ 1.061.222,10). O líder Flamengo, como comparação, arrecadou R$ 2.545.554,31 em oito confrontos.

Fonte: Sr Goool 

galego novo dez 17

VENDAS DE REVELAÇÕES AJUDAM CLUBES A PAGAR CONTAS

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A base tem pago boa parte das contas do futebol nacional, e dado um alívio nas gastanças dos clubes. Revelar e vender sempre esteve no DNA dos dirigentes brasileiros. Recentemente, passou a ser uma necessidade. A janela de transferências para o mercado internacional é um dos períodos mais importantes para as diretorias negociarem jovens talentos e, assim, compensarem o excesso de débitos ao longo das temporadas. Apesar de os times diversificarem receitas, negociar atletas ainda é a principal forma de encher os cofres.

Pelo menos nestes sete primeiros meses do ano, o balanço é bastante positivo para as equipes do País. As transferências feitas de jogadores de até 21 anos rumo a times estrangeiros envolveram a cifra aproximada de R$ 810 milhões. O número é do site alemão Transfermarkt, especializado no mercado de contratações. Grande parte desse montante foi investido em garotos como Rodrygo (Santos), Vinicius Junior (Flamengo) e Fernando (Palmeiras). Ou seja, meninos recém-saídos na base.

Como ainda temos mais alguns meses de janela aberta, é possível que 2018 atinja cerca de R$ 1 bilhão injetados no futebol brasileiro – na média, contratações de jovens que tiveram pouco tempo para consolidar seus nomes no País. O atacante Róger Guedes, de 21 anos, partiu para a China quando liderava a artilharia do Brasileirão. Estava no Atlético-MG, que o comprou do Palmeiras meses antes.

Os valores das negociações são significativos principalmente pelo quanto impactam na finança dos clubes. Segundo estudos da agência de marketing esportivo Sports Value, até 20% das receitas dos times dependem da venda de jogadores.

A fatia pode ser ainda maior caso os cartolas brasileiros consigam valores melhores na hora de negociar. “O jogador é a única receita extraordinária para os clubes. Patrocínio e contratos de televisão, por exemplo, são acordos fechados e combinados para serem estendidos por anos ou períodos. Por isso, vender atleta acaba como uma salvação para as equipes”, explica o sócio diretor da Sports Value, Amir Somoggi, que analisa há 15 anos finanças dos clubes.

Os valores das negociações são significativos principalmente pelo quanto impactam na finança dos clubes. Segundo estudos da agência de marketing esportivo Sports Value, até 20% das receitas dos times dependem da venda de jogadores.

As transferências deste ano mostraram uma diferença em comparação às tradicionais saídas de atletas a cada temporada. Os europeus vieram sedentos por menores de idade. O Real Madrid investiu cerca de R$ 330 milhões em Vinicius Junior e Rodrygo, atacantes que tiveram as contratações fechadas antes de completarem 18 anos. Com Paulinho, ex-Vasco, foi parecido. O Bayer Leverkusen teve esperar o menino atingir a maioridade, em julho, para fazer o acerto de R$ 85 milhões.

A situação é bem diferente da vivenciada no Brasil na última década. As maiores revelações da época foram vendidas com mais idade. Robinho, por exemplo, deixou o Santos e foi para o Real Madrid em 2005 aos 21 anos, mesma idade da despedida de Kaká do São Paulo rumo ao Milan, dois anos antes. Neymar também saiu aos 21, em 2013, após o time da Vila Belmiro tentar segurá-lo ao máximo.

Os clubes brasileiros se planejam contando com algumas transferências na temporada. Cuidam do assunto com afinco. Na hora de elaborarem as previsões orçamentárias, citam o valor esperado a ser arrecadado com as vendas. O Corinthians trabalha dessa maneira. No fim de 2017, o time estimou arrecadar cerca de R$ 50 milhões com a saída de atletas ao longo deste ano. O São Paulo apresentou uma meta mais ousada: R$ 90 milhões com as negociações.

“Alguns clubes não sobrevivem sem a venda de jogadores, mesmo que a televisão seja a maior fonte de suas receitas. O dinheiro das transferências ajuda a tapar os buracos nas finanças”, diz Somoggi. Mesmo se os times não quiserem negociar, acabam por ceder ao desejo dos atletas que pedem para sair.

“Não queremos vender ninguém, não estamos precisando disso, mas se o jogador quiser ir, não vamos segurar um atleta descontente. Isso acaba com o grupo. Quem quiser ir embora do clube, que bata na minha porta e fale. Aqui só vamos manter quem queira ficar”, disse o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, sobre a perda recente de atletas para o exterior.

MOLDAGEM

Para empresários e dirigentes, essa procura por jogadores brasileiros cada vez mais cedo se justifica pelo planejamento. Clubes da Europa conseguem moldar e adaptar melhor os atletas ao estilo do seu time se já contarem com eles desde cedo. A pressa em contratar um garoto se explica também pela intensa concorrência entre os rivais estrangeiros por bons reforços.

Estadão Conteúdo

 

galego novo dez 17