AMÉRICA VENCE O GUARANI-CE E SE CLASSIFICA PARA A 2ª FASE DA SÉRIE D

América-RN x Guarani de Juazeiro
Foto: Globo Esporte

Com três gols do atacante Lopeu, o América venceu o Guarani-CE por 3 a 2, na noite desta segunda-feira (21), no Estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte-CE. O jogo foi válido pela quinta rodada da Série D do Campeonato Brasileiro. Com resultado, o Mecão chega a 11 pontos e já está na 2ª  fase da competição, pois passam os 15 melhores segundos colocados dentre os 17 grupos. Então, mesmo que não termine líder do Grupo A6, o alvirrubro já está garantido no mata-mata.

O América fez mais um jogo fraco tecnicamente e a vitória ocorreu em virtude da fragilidade do Guarani-CE. Por falta de qualidade de seus jogadores, o América não aproveitou os espaços oferecidos pelo adversário e quase complica uma vitória fácil.

Na próxima rodada, o América encara o Imperatriz, em jogo a ser disputado no domingo (27), a partir das 18 horas, no Estádio Barrettão, na cidade de Ceará-Mirim.

O América jogou com Fred; Hudson, André Santos, Gullith e Danilo; Jonathas, Rodney (Sapé), Wandinho (Luiz Fernando); Lucas Silva (Murici), Lopeu e Adriano Pardal.

 

galego novo dez 17

LAVA JATO INTERESSA MAIS AOS BRASILEIROS DO QUE A COPA DO MUNDO, DIZ PESQUISA

Pessoas realizando manifestação em Copacabana, no Rio, a favor da Lava Jato

Pesquisa realizada pelo Paraná Pesquisas mostra que 77,7% dos brasileiros estão mais interessados na operação Lava Jato do que na Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia entre os dias 14 de junho e 15 de julho.

Apenas 10,6% dos entrevistados se interessam mais pelo evento. Os outros 10% não se interessam por nenhum dos temas e 1,7% não sabe ou não quis opinar.

A pesquisa ouviu 2.170 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 16 e 19 de maio.

galego novo dez 17

EM CIDADE DA COPA, CARNE DE CAVALO ESTÁ EM QUASE TODOS OS CARDÁPIOS

Carne de cavalo cozida acompanhada de cebola e mostarda (Foto: Fábio Aleixo)

Sede da Copa das Confederações no ano passado e de seis partidas que virão a se realizar pela Copa do Mundo, a cidade de Kazan, na Rússia, se caracteriza por um item exótico em seu menu gastronômico: carne de cavalo.

Ela é servida de diversas maneiras, seja de aperitivo ou como prato principal.

No aperitivo, ela é defumada e vem acompanhada de alguns outros embutidos e pepino, item indispensável na culinária russa.

Como prato principal, a carne é cozida e pode ser servida em um ensopado com algum acompanhamento ao lado, geralmente batatas.

Achar carne de cavalo em restaurantes de Kazan é uma tarefa relativamente fácil e você poderá identificar no menu pela palavra Конина.

Em alguns mercados na Rússia, é possível encontrar carne de cavalo enlatada.

Uma porção de 100 gramas de carne de cavalo cozida tem valor calórico de 175 kcal e 6 gramas de gordura, sendo 1,9 gramas de gordura saturada. São ainda 28,1 gramas de proteína e 64 gramas de água. O colesterol é bem baixo: apenas 68 miligramas.

Também é uma fonte de zinco, selênio e fósforo, além de conter vitaminas B6 e B12.

Comprada com a carne bovina, ela possui mais água, mais ferro e menos gordura e calorias.

Em 100 gramas de carne bovina cozida, você encontrará 18 gramas de gordura e 82 miligramas de colesterol.

Estimativas na Rússia dão conta que a população local consome cerca de 28 mil toneladas de carne de cavalo por ano.

No Brasil, não há costume de se comer carne de cavalo. O país, porém, é exportador do produto.

Em 2008, foram 9,9 mil toneladas importadas. O número caiu até 2014 e depois passou a registar novo crescimento. Em 2015, foram 2,8 mil toneladas exportadas, número que se manteve semelhante em 2016.

Por Fábio Aleixo – Folha

galego novo dez 17

A “LOUCURA” DO SERRANO, UM CLUBE CENTENÁRIO RESGATADO POR UM JORNALISTA

Faixa no estádio Atílio Marotti homenageia Garrincha, que começou no Serrano.
Faixa no estádio Atílio Marotti homenageia Garrincha, que começou no Serrano. GABRIEL RIBEIRO

Cobri três Olimpíadas e duas Copas do Mundo. E daí? O que eu fiz pela minha cidade?”. A pergunta é de Eduardo Monsanto, jornalista, apresentador e narrador dos canais ESPN e natural de Petrópolis, cidade do interior do Rio de Janeiro. Além das ocupações na profissão que escolheu, ele também preside, há dois anos, a Frente Azul, um grupo de gestão esportiva responsável pelo clube de futebol da sua cidade, o Serrano FC. Ao ver o time comemorar seu centenário, em 2015, sem condições financeiras de disputar nenhum campeonato profissional, a Frente assumiu em 2016 o compromisso de, em cinco anos, entregar um clube viável economicamente, disputando alguma competição nacional e na primeira divisão do Estadual. Ousado, o projeto já apresenta resultados em sua terceira temporada: a equipe iniciou neste sábado, contra o Duque de Caxias (ganhou por 1 a 0), a disputa da segunda divisão carioca com a expectativa de brigar pelo acesso e conquistar uma vaga na Copa Rio, campeonato que dá vaga à Série D nacional e à Copa do Brasil.

A ligação de Monsanto com o Serrano tem laços familiares, já que seu bisavô foi tesoureiro de lá, seus avós se conheceram em baile promovido pelo clube e seu primeiro jogo no estádio, com apenas três anos de idade, foi Serrano x Seleção do Kuwait, na época treinada por Carlos Alberto Parreira e em preparação para a Copa do Mundo de 1982. Anos mais tarde, já cursando jornalismo em Juiz de Fora (MG), ele narrou seu primeiro jogo para a TV: um Serrano x CFZ, no ano que a equipe de Petrópolis venceu a divisão de acesso do Rio de Janeiro (1999). Eventos como estes marcam a importância do clube na vida do jornalista, mesmo longe de sua cidade, e justificam a preocupação que Monsanto teve em resgatá-lo. “Aquilo ali tem muita história. Não podia acabar”, afirma.

O risco de acabar existia em 2015. No ano de seu centenário, o Serrano não tinha condições financeiras de disputar nenhuma competição profissional. No mesmo ano, Dudu Monsanto fez um curso de gestão técnica na Universidade do Futebol. Para o trabalho de conclusão de curso, precisava traçar um planejamento estratégico para um clube real ou fictício. “Decidi que escolheria o Serrano”, explica. “E, no final, achei tão bom que [para aplicá-lo à vida real] era questão de reunir as pessoas certas”. Entre as “pessoas certas” estavam gerentes de futebol, advogados e publicitários com o desejo em comum de não deixar o Serrano falir.

A relação com a diretoria ao querer assumir o clube foi tranquila uma vez esclarecidas as intenções da Frente Azul. “Os grupos gestores normalmente querem usar o clube como vitrine no futebol. Quando fomos conversar com o presidente [Alexandre Beck, que está no cargo desde 2007], explicamos que não queríamos nada em troca”. Feito o acordo, o primeiro passo foi um crowdfunding com o lema “Camisa com história não morre”, que levantou 52.000 reais na venda de camisas, chaveiros, canecas e outros itens – “tudo bancado do meu bolso”, explica Monsanto –, fundamentais para que o primeiro passo, a reforma da arquibancada do estádio Atílio Marotti, então vetado pela Federação, fosse executada. “Mas não foi o suficiente. Tínhamos que melhorar o gramado, regularizar os jogadores e confirmar para a Federação que jogaríamos a terceira divisão até a primeira semana de abril [cerca de um mês depois do início do projeto]”, afirma Monsanto. “Mesmo sem o dinheiro, o momento era aquele. Eu tinha uma quantia guardada para comprar um carro novo e resolvi desistir dele. Minha mulher queria me dar um tiro, com razão. No primeiro ano, coloquei uns 80.000 reais do meu bolso. Foi loucura”.

Loucura recompensada

Em março a campanha começou, em abril o clube confirmou que jogaria a terceira divisão e, em setembro, o Serrano havia subido para a segunda divisão do Rio. No dia 4 daquele mês, uma vitória nos acréscimos contra o Duquecaxiense deu o acesso automático aos azuis de Petrópolis. O estádio foi reaberto já no segundo turno, depois de mais de um ano sem ser utilizado, momento que Eduardo Monsanto considera “emocionante”. “Imagina aqueles que só torcem para o Serrano. Imagina ficar mais de um ano sem ver seu time? Os caras entravam chorando. O futebol só é o que ele é por causa das pessoas”. Ele ainda cita como o aspecto humano do esporte o motiva a fazer uma boa gestão. “Já recebemos contatos de agentes que perguntaram quanto é para botar jogador no time. O futebol é um meio podre e com pouca gente séria. ‘Todo lugar é assim’, disse o agente. Aqui não é ‘todo lugar’”.

O segundo ano começou com maior orçamento, mas maiores dificuldades dentro de campo. O Serrano chegou ao sexto jogo, contra o último colocado, São Cristóvão, com quatro derrotas e um empate, ameaçado pelo rebaixamento. “Se a gente perde aquele jogo, eu ia ter que sair. Foi a quase ruptura. Ganhamos, de virada, com um pênalti aos 46 do segundo tempo”, conta. A ocasião foi, também, um teste para Marcelo Olimpio, que treina o Serrano desde o início da gestão de Dudu Monsanto e sofria pressão para ser demitido após a sequência negativa. “Se ele era bom para subir conosco, por que não seria mais agora? Trouxemos um treinador mais experiente [Wellington Fajardo, que disputou o Mineiro com a Patrocinense] para dar uma consultoria e ele nos ajudou com algumas impressões. Mudamos o esquema, ganhamos alguns jogos e terminamos brigando pelo acesso [apesar de não subir]”. Para a série B de 2018, segundo Monsanto, a ideia é manter o padrão que ditou o ano passado, com uma defesa forte e aposta na bola parada. “Não dá para aplicar o [método do] Guardiola em um gramado como o nosso”.

“Isso vale mais que um título”

Assim como a relação de confiança com o treinador, Dudu Monsanto também mantém contato com os jogadores e viaja para acompanhar o time sempre que os compromissos na emissora em que trabalha permitem. Do relacionamento com um elenco que, por necessidade financeira, tem como base jovens jogadores da cidade e medalhões sem clube, brotaram vínculos além do gramado nos três anos de gestão da Frente Azul. Um deles é com Marcelo Macedo, atacante revelado pelo Fluminense que passou por Flamengo, Atlético-PR, Guarani, Coreia do Sul, México e Grécia. Antes de começar a terceira divisão, em 2016, Monsanto ligou para o jogador ao constatar que não tinha o camisa 9 que precisava no time titular. ‘Marcelo, preciso de alguém para fazer gol’. O jornalista explica que Marcelo é natural de Petrópolis e que o sonho do pai dele era ver o atleta jogando pelo Serrano. “Ele veio, com 33 anos, ganhando apenas 500 reais para tomar banho frio e jogar em gramado ruim”. O atacante acabou sendo uma referência para os garotos da equipe, segundo Dudu, e fez o gol de pênalti no jogo do acesso para a segunda divisão. “Nada me emocionou mais do que ver aquela bola entrar”, afirma o líder do projeto.

Outro caso é o de Roberto Lopes, volante que já passou por Vitória, Ceará e Vasco. “O Roberto era um cara que, quando chegou, acertou a equipe. Mas aí, ele recebeu uma proposta de emprego para trabalhar em um supermercado e cuidar do time de futebol local, já com 34 anos. Falei: ‘Roberto, aceita’. Ficaríamos fodidos sem ele, mas penso no futuro do cara”, conta Monsanto, lembrando ainda a história de Garrincha, que, poucos sabem, teve no Serrano sua primeira experiência como jogador profissional. “Em 1951, ele passou dois meses aqui. Mas morava no pé da serra e tinha que pegar trem todo dia, então logo se cansou”.

Por último, o caso de Arthur, lateral-esquerdo reserva. “Arthur tinha 18 anos quando começou com a gente, em 2016. Em uma semana de treino, ele faltou vários dias seguidos, até descobrirmos através do pai que ele tinha sido preso por tráfico de drogas”. Quando saiu, já havia perdido o prazo de inscrição para o campeonato, mas o clube fez questão que o jogador continuasse treinando com o grupo. “Era um menino muito bacana. Em 2017, voltou e foi aproveitado, porque não queríamos que ele se metesse com aquilo de novo”. Entre as últimas rodadas, ele assumiu a posição após uma lesão do titular. No jogo decisivo, precisando ganhar do Olaria para ir às semis, o Serrano, com Arthur jogando, só empatou. “Desci ao campo para cumprimentar os jogadores e, quando encontro o Arthur, ele fala: ‘Dudu, desculpa’”, conta o gestor. “Desculpa? Desculpa por quê? Você está aqui honrando seus companheiros, sua família, seu nome”. Como insiste em ressaltar, Monsanto gosta de priorizar o lado humano ao invés do resultado no placar. “É o que eu procuro no futebol. Vale mais que um título”.

Por Diogo Magri – El País

galego novo dez 17

AMÉRICA ENFRENTA O GUARANI-CE PARA GARANTIR VAGA NA PRÓXIMA FASE DA SÉRIE D

Adriano Pardal está confirmado no ataque americano – Foto: Canindé Pereira

Logo mais às 21h15, no Estádio Romeirão, na cidade de Juazeiro do Norte-CE, o América enfrenta o Guarani de Juazeiro, em duelo válido pela 5ª rodada da primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro.

Com oito pontos, o América está na segunda posição do Grupo A6 e uma vitória garantirá  a classificação para a próxima fase, pois com 11 pontos, o alvirrubro estará garantido entre os 15 melhores segundos colocados dentre as 17 chaves.

O meia Cascata (com virose), os volantes Gercimar, Judson e Robson, o lateral Van Van, entregues ao DM, além do zagueiro Negretti e do Flávio Carioca, suspensos, desfalcam a equipe do América. Outro que está fora é o volante Felipe Manoel, liberado para resolver assuntos particulares.

A partida será transmitida pelo canal Esporte Interativo.

O Mecão deverá ir a campo com: Fred; Hudson, Richardson, Gullith e Danilo; Jonathas, Sapé, Rodney e Wandinho; Lucas Silva e Adriano Pardal.

 

galego novo dez 17