AMÉRICA APROVEITA A FRAGILIDADE DO BELO JARDIM-PE E VENCE POR 4 A 2

Flávio Carioca foi decisivo
Flávio Carioca foi decisivo (Foto: Diego Simonetti/Blog do Major)

Mesmo fazendo um jogo sofrível tecnicamente, o América venceu o Belo Jardim-PE por 4 a 2, na tarde deste domingo (13), na Arena das Dunas. O jogo foi válido pela quarta rodada da Série D do Campeonato Brasileiro. Com resultado, o Mecão chega a 8 pontos e continua na liderança do Grupo A6. Os gols do América foram marcados por Flávio carioca (2), Danilo e Luiz Fernando. Na outra partida do grupo, o Imperatriz goleou o Guarani-CE por 4 a 0. O time do Maranhão assumiu a segunda colocação do Grupo A6, com 6 pontos.

O América fez um jogo fraco tecnicamente, mas se aproveitou da fragilidade da equipe pernambucana e dominou quase todo o jogo. O time do América não conseguiu envolver seu adversário e alguns jogadores se comportam como verdadeiros peladeiros. O técnico Ney da Matta fez uma péssima leitura do jogo e errou feio nas substituições.

Após quatro rodadas, o time do América não apresenta nenhuma evolução tática. A cada partida, o time mostra uma fragilidade técnica que causa “arrepios” no torcedor americano. O América é uma equipe mal distribuída em campo e as jogadas criadas são obras do acaso ou fruto da fragilidade de seus adversários. A defesa do Mecão não consegue dar segurança para a equipe. Os zagueiros estão sempre mal posicionados e por isso “batem” cabeça. Eles são batidos facilmente pelos atacantes adversários.

O destaque do América foi atacante Flávio Carioca. Ele fez dois gols e mostrou presença de área.

O América jogou com Daniel; Rodney,  Negretti, Gullith e Danilo; Felipe Manoel (Sapé), Jonathas, Cascata (Leozinho); Lucas Silva (Luiz Fernando), Flávio Carioca e Adriano Pardal.

 

galego novo dez 17

COM AGRADOS COMO MENSALINHOS E VIAGENS, CBF E FEDERAÇÕES FORMAM PARCERIA NO PODER

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Rogério Caboclo e Marco Polo Del Nero: aliados na CBF – Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação

Em abril de 2014, Marco Polo Del Nero foi eleito presidente da CBF, para assumir um ano depois, com votos de 26 das 27 federações estaduais. No mês passado, Rogério Caboclo foi eleito presidente da CBF, a partir de abril de 2019, com votos das 27 federações. Isso porque, o presidente da Federação Gaúcha, Francisco Novelletto, que se abstivera no pleito anterior, desta vez votou no candidato único. Desde 1989 tem sido assim. O indicado da situação é eleito, ou reeleito, com apoio maciço dos presidentes de federações estaduais.

Esse apoio não é de graça. A CBF trata os presidentes de federações com muitos mimos. Convites para chefiar delegações da seleção em amistosos e torneios oficiais, criação de competições regionais e mesadas. Este ano, eles terão um “bônus”: a ida à Copa do Mundo da Rússia, com todas as despesas pagas.

O “voo da alegria” levará os presidentes de federações – e de 10 clubes das séries A e B, definidos por sorteio – para assistir aos jogos do Brasil na primeira fase. Os convites foram feitos em fevereiro, mas a CBF nega que tiveram cunho eleitoral em favorecimento a Rogério Caboclo. Alega a entidade que a viagem tem como objetivo o aprimoramento dos dirigentes em nível administrativo.

Questionada pelo Estado sobre o tema, a entidade enviou na última sexta-feira a mesma nota divulgada em 26 de fevereiro em que diz entender que “a presença das federações é algo natural e importante por tratar do maior evento de futebol do mundo”. Lembra a entidade que os dirigentes são responsáveis por administrar competições regionais e que não irão à Rússia a passeio. “Além dos jogos da seleção, está sendo preparada uma agenda de trabalho para os dirigentes, com reuniões institucionais e atividades de acompanhamento da organização do evento”.

AJUDA MÚTUA – Na prática, seja ano de Copa do Mundo ou não, os dirigentes de federações ajudam a CBF a manter quem quer no poder e são ajudados a permanecer no comando em seus Estados. Assim, alguns praticamente se eternizam. É o caso de Francisco Cezário, que preside a Federação do Mato Grosso desde 1988 e no último dia 30 foi eleito para mais quatro – mandato que começa apenas em abril de 2019. É um dos cartolas que estão há 20 ou mais anos no poder. Mas está longe do campeão Zeca Xaud, há 44 anos à frente do futebol de Roraima. Ele tem 73 anos e tornou-se presidente aos 29.

Incentivo à longevidade não falta. Um deles é o “mensalinho”, pelo qual são repassados às entidades estaduais R$ 75 mil a cada 30 dias, por meio do Programa de Assistência às Federações (PAF), além de outros R$ 25 mil destinados diretamente aos presidentes.

Criada por Ricardo Teixeira em 1993, a mesada, que na época era de R$ 8 mil, é considerada essencial pelas federações menores, que praticamente não têm receita advindas de competições e patrocínios. Os presidentes alegam que o dinheiro ajuda a financiar campeonatos de todas as categorias, torneios femininos e pagamento de arbitragem, entre outras despesas.

Os dirigentes estaduais, mesmo as mais ricas, defendem as benesses. “O PAF é justo e correto. As federações são as representantes da CBF em seus Estados”, disse o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos. “Tem sua importância porque promovemos campeonatos de base, femininos e temos ações sociais. Mas o maior patrocinador do meu futebol são as empresas privadas”, disse José Vanildo da Silva, presidente da federação do Rio Grande do Norte.

Sobre o continuísmo, Vanildo, no poder desde 2007 (nos dois primeiros anos, completou como vice o mandato de Alexandre Cavalcanti), ele lembra que a lei que regulamentou Profut vai acabar com a farra. A partir dos próximos mandatos – a maioria começará em 2019 – só será permitida uma reeleição.

Francisco Novelletto, o presidente da Federação Gaúcha, é mais radical. “Eu sou suspeito em falar, mas o cara quando é bom tem de ficar 200 anos”, disse. Ele está a 14 anos na presidência e garante que sairá ao fim do mandato, em 2019. “Podia me candidatar de novo, mas não quero”. No próximo ano, ele assumirá uma das vice-presidências da CBF.

A reportagem tentou contato telefônico com Zeca Xaud, o presidente da federação de Roraima, e Antônio Aquino Lopes, há 34 anos à frente da Federação Acreana, sem sucesso.

Estadão Conteúdo

Do Blog: O Sr José Vanildo, Presidente da FNF, deveria ter vergonha de afirmar que a entidade que ele preside promove competições de base e o futebol feminino. O que existe são torneios que duram no máximo três meses. Pelo visto, ele que tem mandato até 2022, vai querer outra reeleição, enquanto isso, o futebol do RN caminha para o fundo do poço.

 

galego novo dez 17

O AMÉRICA ENFRENTA O BELO JARDIM PARA ENCAMINHAR A CLASSIFICAÇÃO

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Foto: Canindé Pereira

O América entra em campo neste domingo (13), às 16h contra o Belo Jardim-PE, na Arena das Dunas, pela quarta rodada do grupo A6 do Campeonato Brasileiro da Série D. Com cinco pontos conquistados, o Alvirrubro pode encaminhar a classificação em caso de vitória. O Belo Jardim  é o vice-líder, com três pontos.

Com dores lombares, o goleiro Fred será substituído por Daniel. O técnico Ney da Matta também não contará com o lateral direito Hudson  e com os volantes Gercimar, Judson e Robson, todos entregues ao Departamento Médico. Por outro lado, o zagueiro Tiago Sala e o meia Cascata retornam e vão para o jogo.

Outra novidade para a partida deste domingo deve ser estreia do atacante Lucas Silva.  O jogador de 24 anos poderá formar o ataque ao lado de Adriano Pardal e de Flávio Carioca.

O América deverá iniciar a partida com Daniel; Rodney, Negretti, Gullithi e Danilo; Jonathas, Felipe Manoel e Cascata; Adriano Pardal, Lucas Silva e Flávio Carioca.

 

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