RELEMBRE OS CORTADOS DA SELEÇÃO NA VÉSPERA DA COPA E SEUS SUBSTITUTOS

Resultado de imagem para ROMÁRIO CORTADO EM 1998
Romário foi cortado em 1998

Em comunicado oficial, a CBF confirmou que Daniel Alves não vai poder jogar na Copa do Mundo da Rússia. Aos 35 anos, o lateral-direito que esteve em 2010 e 2014 seria titular novamente, mas se tornou a primeira, e por enquanto única, ausência da lista de Tite por conta de lesão no joelho direito.

A situação triste não chega a ser uma novidade para o torcedor brasileiro, por 15 vezes desde 1970 o Brasil teve que lidar com cortes inesperados na véspera da Copa, em algumas ocasiões 24 horas antes da estreia. Alguns cortados fizeram muita falta, mas em algumas ocasiões, o substituto acabou brilhando, como foi com Aldair em 1994.

Alemanha, 2006

Cortado: Edmilson

Substituto: Mineiro

A última vez que a seleção precisou fazer um corte foi em 2006, na equipe então dirigida por Carlos Alberto Parreira. Edmilson, pentacampeão mundial em 2002, que na época jogava pelo Barcelona, teve uma ruptura no menisco do joelho direito durante um jogo-treino da seleção e precisou ser substítuido. Em seu lugar foi convocado Mineiro, volante autor do título mundial do São Paulo contra o Liverpool em 2005.

Apesar da convocação de última hora, Mineiro não entrou em campo nenhuma vez durante aquela Copa.

Coreia do Sul e Japão, 2002

Cortado: Emerson

Substituto: Ricardinho

Antes de conquistar o título, a seleção brasileira de 2002 teve uma das convocações mais contestadas da história das Copas. Mesmo com apelo nacional, o técnico Felipão resolveu deixar de fora nomes como Djalminha, Alex e, principalmente, Romário. Com o grupo já fechado, o volante Emerson, que era capitão da equipe, estava jogando de goleiro em um rachão, acabou machucando o ombro ao fazer uma defesa e foi cortado a 24 horas da estreia contra a Turquia.

Mesmo com as estrelas que haviam ficado de fora da convocação inicial, Felipão chamou Ricardinho, meio campo que estava no Corinthians para substituir Emerson. Mesmo tendo sido o última a juntar ao grupo, Ricardinho teve boa participação na Copa, entrando em três partidas, sempre no segundo tempo.

França, 1998

Cortados: Romário, Márcio Santos e Flávio Conceição

Substitutos: Emerson, André Cruz e Zé Carlos

Três jogadores convocados por Zagallo para a Copa da França precisaram ser cortados: o volante Flávio Conceição e o zagueiro Márcio Santos, que foram substituídos por Zé Carlos e André Cruz, começariam a Copa como reservas. O corte mais dramático daquele ano, e talvez de toda a história da seleção, foi o de Romário. O Baixinho teve uma lesão na panturrilha e foi colocado como carta fora do baralho pelo então médico do seleção Lídio Toledo.

Revoltado, Romário não aceitou bem o corte e criticou a comissão técnica pela decisão. Ele acreditava que poderia estar em campo pela seleção, no mais tardar, no segundo jogo da primeira fase. Seu substituto foi o volante Emerson.

Estados Unidos, 1994

Cortados: Mozer e Ricardo Gomes

Substitutos: Aldair e Ronaldão

Mozer, Ricardo Gomes, Ricardo Rocha e Márcio Santos foram os zagueiros convocados por Carlos Alberto Parreira em 1994. Cerca de um mês antes do Mundial veio a primeira baixa. Mozer teve que ser cortado por conta de uma hepatite e Aldair foi chamado para o seu lugar. Depois foi a vez de Ricardo Gomes, que sofreu um estiramento em um amistoso na véspera da Copa, dando lugar a Ronaldão.

Tratados como 4ª e 5ª opções em um primeiro momento, Márcio Santos e Aldair se tornaram titulares devidos aos cortes e a lesões dos companheiros ‑ Ricardo Rocha se machucou na estreia. O resultado foi uma dupla de zaga que acabou sendo reconhecida como um dos pontos mais fortes do tetracampeonato mundial.

México, 1986

Cortados: Mozer, Cerezo e Leandro

Substitutos: Mauro Galvão, Valdo e Josimar

Sob o comando de Telê Santana pela segunda Copa seguida, o treinador perdeu jogadores importantes da véspera da Copa. O zagueiro Mozer e o volante Cerezo tiveram problemas fisícos e tiveram que dar lugar a Mauro Galvão e ao jovem Valdo,do Grêmio, que ainda não tinha nenhuma experiência com a seleção brasileira.

Leandro também foi cortado em 1986, mas porque ele mesmo pediu dispensa. Ele justifica que a atitude aconteceu em solidariedade ao amigo Renato Gaúcho, que foi cortado depois de não respeitar o toque de recolher imposto por Telê Santana. O lateral-direito do Flamengo cometeu a infração junto com Renato, mas, em um primeiro momento, só o Gaúcho foi punido.

O substituto foi Josimar, que aproveitou a oportunidade fazendo dois belos gols no Mundial, um deles em chute de fora da área que é relembrado até hoje com um dos mais bonitos da história das Copas.

Espanha, 1982

Cortado: Careca

Substituto: Roberto Dinamite

Vivendo grande fase e cotado para ser o principal centroavante do time mágico de 1982, Careca acabou sofrendo uma lesão na coxa já na Espanha, quatro dias antes da estreia. Telê Santana convocou Roberto Dinamite, mas o atacante do Vasco não foi aproveitado nenhuma vez. A vaga de titular caiu no colo de Serginho Chulapa, que era muito contestado na época, e fez dois gols na competição.

Argentina, 1978

Cortado: Nunes e Zé Maria

Substituto: Roberto Dinamite e Nelinho

Vivendo um bom momento pelo Santa Cruz, Nunes brigava com Reinaldo, do Atlético-MG, pelo posto de titular do ataque do Brasil na Copa de 1978. Mas o atacante, que depois se tornaria ídolo no Flamengo, acabou se contundindo em um treino e precisou ser cortado. O mesmo aconteceu com Zé Maria, que seria o lateral direito titular daquele time.

Roberto Dinamite foi chamado para o ataque e fez três gols no torneio, enquanto Nelinho, que veio substituir Zé Maria, também aproveitou bem a chance, foi titular e fez um gol na decisão de terceiro lugar contra a Itália.

Alemanha Ocidental, 1974

Cortado: Clodoaldo e Wendell

Substituto: Mirandinha e Waldir Peres

Na primeira Copa-pós Pelé, um dos remanescentes da conquista do tri no México quatro anos antes acabou sendo cortado. Clodoaldo era um volante técnico e também um dos líderes daquela seleção que lutaria pelo tetra, mas uma distensão muscular o fez perder o Mundial. Em seu lugar foi convocado Mirandinha, do São Paulo, que foi bem aproveitado e acabou jogando quatro jogos, um como titular.

O goleiro Wendell também foi cortado depois da convocação, em seu lugar veio Waldir Peres.

México, 1970

Cortado: Rogério

Substituto: Emerson Leão

Ponta direita do Botafogo, Rogério tinha status de titular na seleção de 1970. Entretanto, quando chegou ao México com o restante do grupo, sentiu dores musculares e precisou ser cortado do elenco. Como era importante para o grupo, foi convidado a continuar na delegação, fazendo um papel de olheiro, observando as seleções rivais.

Quem foi convocado em seu lugar foi Emerson Leão, na época com apenas 21 anos, para ser o terceiro goleiro da equipe, que já contava com Aldo e, o titular, Félix. Se o substituto de Rogério foi um goleiro, o corte abriu espaço para Jairzinho na equipe principal, que aproveitou a chance e fez gol em todos os jogos daquela Copa e foi peça fundamental do tricampeonato mundial.

Por Gabriel Toscano – O Globo 

galego novo dez 17

CINCO EQUIPES PERDERAM TODOS OS JOGOS DA SÉRIE D EM 2018

SERIE-D

A Série D do Campeonato Brasileiro, a partir de hoje (12), dará início ao returno da Primeira Fase. Muitos clubes terão que se recuperar se quiserem sonhar com o acesso. 32% dos participantes ainda não venceram na última divisão nacional. Sem falar que cinco desses 22 clubes sofreram derrotas em todas as três partidas do turno.

Mogi Mirim e Santa Rita, nos critérios de desempate, são os piores da Série D. Além das três derrotas, paulistas e alagoanos ostentam saldo negativo de dois gols e seus ataques balançaram as redes em apenas duas oportunidades. Não por acaso o Mogi Mirim ocupa a lanterna do Grupo A17 e o Santa Rita está na última colocação do Grupo A9.

A situação também não está nada fácil para o Murici. Dono da pior defesa do último escalão nacional – dez gols tomados -, o clube de Alagoas também acumula três derrotas e sete gols negativos, mas ao menos fez três tentos. O Murici está na rabeira do Grupo A8. Nova Iguaçu e Dom Bosco são os outros clubes com três derrotas nas três primeiras rodadas da divisão.

Fonte: Sr Gool

galego novo dez 17

CLUBES DA SÉRIE A PODEM PERDER RECEITA DE TV SE TIMES DO EI NÃO ASSINAREM COM A GLOBO

 

Todos os outros times da Série A do Campeonato Brasileiro podem ter perda de receita de televisão em 2019 caso os três clubes parceiros do Esporte Interativo (Atlético-PR, Bahia e Palmeiras) não assinem os contratos de TV aberta e pay-per-view com o Grupo Globo.

Segundo informações do ‘Blog de Rodrigo Mattos’, haverá impacto na venda do pacote do Premiere (serviço PPV da Globosat) e deixa de valer a garantia mínima da emissora de pagamento para os clubes. Assim, a receita de TV destinada às outras 17 equipes pode cair no próximo ano.

Dos clubes que assinaram com o EI, apenas Atlético-PR, Bahia e Palmeiras não aceitaram os fatores de redução nas cotas propostos pela Globo. O canal da Turner deu uma garantia a esses times de cobrir parte dos valores ganhos da TV Aberta. A negociação foi prorrogada até março de 2019.

Já a Globo deu uma garantia mínima de R$ 750 milhões para os clubes caso as vendas não atinjam o valor esperado. Caso superem as expectativas, os times ficam com 38% do total do pay–per-view, sendo que o restante fica com a emissora. A questão é que, pelo contrato, se não houver adesão de todos os clubes, a garantia mínima não vale mais e a distribuição será feita por fatia da torcida.

Sem Atlético-PR, Bahia e Palmeiras, a Globo não terá direito de exibir praticamente 30% dos jogos da Série A para o pay-per-view e TV aberta, o que significa que o pacote a ser vendido pela emissora carioca seria de 70% do atual. Por precaução, a Globo pensa em lançar novos produtos por internet para evitar uma queda na receita do PPV no caso de um pacote incompleto.

Por Portal Mídia Esporte

galego novo dez 17