EM 2019, CLUBE REBAIXADO TERÁ COTA MENOR NO BRASILEIRO JÁ NO ANO DA QUEDA

A partir do próximo ano, o rebaixamento no Brasileiro vai pesar muito mais no bolso dos clubes com o novo contrato de televisão. O time rebaixado já terá prejuízo na cota no próprio ano da queda. Isso além de não ter direito a nada do contrato da Série A no ano que disputar a Série B, como já divulgado.

O novo modelo de contrato de televisão da TV Globo prevê a distribuição de receitas de TV Aberta e Fechada de três formas: 40% igual entre os times, 30% por número de exibição na Globo, e 30% por posição no campeonato. Há ainda o pay-per-view dividido por torcida.

Pois bem, o dinheiro distribuído por posição no campeonato prevê cotas apenas do 1º colocado ao 16º colocado. O campeão ficará com uma premiação de R$ 33 milhões. Já o 16º colocado, primeiro que não cai, terá direito a R$ 11 milhões, um terço do valor.

Não há nenhuma cota neste item previsto para os quatro últimos colocados que caírem para a Segundona. Ou seja, os clubes rebaixados receberão menos do que os outros. Se todos os times fossem da Globo, os 16 que não caíssem dividiriam R$ 330 milhões em uma média de R$ 20 milhões por time.

Mas uma fatia das equipes receberá do Esporte Interativo, cujos contratos também preveem premiação por posição na tabela e corte de cota em caso de rebaixamento. No caso dos times do canal, atualmente são sete na Série A, 25% do contrato é distribuído por posição na tabela.

Além da fatia por premiação, cada clube vai ficar com R$ 22 milhões pela fatia que é distribuída igualitariamente, em um total de R$ 440 milhões. O número de exposição na TV Aberta vai determinar a divisão de outros R$ 330 milhões.

Do Blog do Rodrigo Mattos – Uol

galego novo dez 17

NEYMAR RETORNA A PARIS E NÃO SE LIVRA DAS POLÊMICAS

Neymar aterrissou nesta sexta-feira  (04/5) em Paris, a bordo de um avião particular, para realizar em seu clube, o Paris Saint-Germain, a reta final da recuperação de sua lesão no quinto metatarso do pé direito, ocorrida na vitória por 3 a 0 do clube parisiense sobre o Olympique de Marselha em 25 de fevereiro. Neymar volta, diz parte da imprensa francesa, a contragosto. Por ele, passaria a fase final da recuperação no Brasil até se apresentar à Seleção Brasileira para a Copa do Mundo.

O avião do jogador aterrissou pouco depois das 12h locais (7h em Brasília) em Le Bourget, um aeroporto que fica a algumas dezenas de quilômetros da cidade, destinado a voos privados e de negócios.

Assim, Neymar conseguiu evitar a maior parte da imprensa, que aguardava sua chegada no Charles de Gaulle, a bordo de um voo comercial da companhia aérea Air France, no qual por sua vez chegaram seus dois fisioterapeutas pessoais, Ricardo Rosa e Rafael Martini, que supervisionarão a recuperação.

Segundo o jornal L’Équipe, Neymar aceitou, a contragosto, fazer a reta final de sua recuperação em Paris, já que sua prioridade é estar 100% para a Copa do Mundo da Rússia.

O PSG obrigou o jogador a retornar para acalmar as críticas dos torcedores, que questionavam a ausência de Neymar em Paris, a principal estrela do clube e o jogador mais caro da história.

Por outro lado, o médico da CBF, Rodrigo Lasmar, responsável pela operação realizada em 3 de março no hospital Mater Dei em Belo Horizonte, e que supervisionou a primeira parte da recuperação de Neymar no Brasil, negou a existência de qualquer tipo de controvérsia com o clube.

“Estamos em perfeita harmonia com o Paris Saint-Germain e com seu médico (Eric) Rolland. Ele esteve no Brasil na semana passada (…). Tudo está indo bem. Trabalhamos lado a lado e se Neymar estiver em condições de jogar antes do fim de temporada com o Paris Saint-Germain, ele irá fazê-lo”, garantiu Lasmar em declarações ao L’Équipe.

O clube francês conseguiu trazer o seu principal jogador, mas, segundo a publicação esportiva, praticamente não poderá intervir nas decisões sobre a vida de Neymar na capital francesa. A intenção dos dirigentes do PSG é pelo menos mostrá-lo novamente aos torcedores, mesmo que seja na arquibancada.

Neymar deve comparecer ao Stade de France na próxima terça-feira durante a final de Copa da França – o último título em disputa para o Paris Saint-Germain nesta temporada – contra o desconhecido Les Herbiers, uma equipe da terceira divisão.

No sábado da semana que vem, Neymar também deve comparecer ao Parque dos Príncipes para o duelo do PSG contra o Rennes, quando o clube parisiense comemorará diante de sua torcida o título do Campeonato Francês, que já está garantido matematicamente.

No melhor dos casos, fontes do clube pensam que o jogador poderia voltar a vestir a camisa do PSG no dia 19 de maio em Caen, durante a última partida do Campeonato Francês, mas o mal estado do gramado desse clube, o Michel d’Ornano, pode dissuadi-lo de entrar em campo para não correr riscos desnecessários.

A prioridade para o jogador é estar com 100% de rendimento no dia 17 de junho, data da estreia do Brasil na Copa do Mundo contra a Suíça em Rostov.

Neymar considera que uma boa atuação na Copa é sua única chance para ganhar este ano a Bola de Ouro.

Para Lasmar, se tudo correr bem, Neymar poderia inclusive estar à disposição para treinar já na apresentação da Seleção para a Copa, que começa em 21 de maio na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

O médico da CBF, que viajará a Paris nos próximos dias para avaliar o estado da lesão, assegurou que a recuperação está indo “bem” e que “será intensificada” na capital francesa para que ele “comece, pouco a pouco, a tomar contato com o gramado”.

O médico afirmou que o atacante se mostrou tranquilo o tempo todo e que, em nenhum momento, pensou na possibilidade de ficar fora da Copa do Mundo.

Por Luiz Antonio Prosperi – Carta Capital

 

galego novo dez 17

EM JOGO FRACO TECNICAMENTE E SEM EMOÇÃO, AMÉRICA E BELO JARDIM FICAM NO ZERO

Belo Jardim e América  fizeram uma partida de baixo nível técnico – Foto Canindé Pereira

Em partida válida pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série D, América e Belo Jardim-PE empataram em 0 a 0. O confronto foi realizado na tarde deste sábado (5), no Estádio Mendonção, em Belo Jardim-PE. Com o resultado, o América  se mantém na liderança do Grupo A6. O Mecão possui 5 pontos, enquanto o Belo Jardim está com 3 pontos na segunda colocação.

Amanhã (6), em Juazeiro do Norte-CE, o Guarani-CE recebe o Imperatriz-MA. Em caso de vitória do time do Maranhão, o Cavalo de Aço – é assim que o Imperatriz é conhecido – poderá ultrapassar alvirrubro na tabela de classificação.

Belo Jardim e América fizeram um jogo para ser esquecido. E  para os dois lados. As equipes não demonstraram nenhuma inspiração e fizeram uma partida fraca tecnicamente. Foi um jogo com muitos erros de passes, muitos chutões e com muitos erros nas finalizações.  O resultado final não poderia ser outro que um empate por 0 a 0.

O péssimo estado do gramado do Estádio Mendonção, que não possibilita o toque de bola, contribuiu para o baixo nível técnico da partida.

No primeiro tempo, mesmo jogando fora casa, as oportunidades de gols foram do América, mas seus jogadores não tiveram a capacidade de empurrar a bola para o fundo do gol.

No segundo tempo, o Belo Jardim teve um jogador (Vandinho) expulso aos 11 minutos, mas o América não teve forças para conquistar os três pontos. Aliás, as melhores chances foram criadas pelos donos da casa. Nos últimos minutos, o atacante Raniel, do Belo Jardim, desperdiçou a chance de ouro para dar a primeira vitória ao time pernambucano na temporada. Ele driblou o goleiro Fred, mas pecou na finalização, o que possibilitou o corte de Negretti quase em cima da linha.

O América não voltou para o segundo tempo e as substituições promovidas pelo técnico Ney da Matta não surtiram o efeito desejado. Foi uma partida de imposição física, por isso fica difícil de entender a entrada de Murici.

O returno da fase de grupos começa no próximo fim de semana. Com o mando de campo invertido, América-RN e Belo Jardim voltam a se enfrentar, dessa vez em Natal. A partida está marcada para o domingo (13), às 16h, na Arena das Dunas.

O América jogou com Fred; Rodney, Negretti, Gullith e Jadson (Murici); Jonathas, Sapé, Danilo e Wandinho (Luiz Fernando); Adriano Pardal (Van Van) e Flávio Carioca.

 

galego novo dez 17

POR FALTA DE PATROCÍNIO, CAMPEONATO BRASILEIRO FEMININO PERDE TRANSMISSÃO NA TV

 

Foto:  ROBSON FERNANDJES/ALLSPORTS

Com início na semana passada, o Campeonato Brasileiro Feminino está sem exibição na TV. Patrocinadora única em todas as edições do torneio até aqui, a Caixa Econômica Federal decidiu não renovar o aporte de R$ 10 milhões, destinado à agência Sport Promotion, dona dos direitos sobre a competição e responsável por organizá-la.

De acordo om o blog ‘Olhar Olímpico’, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não deverá deixar a parceira no prejuízo e vai se responsabilizar pelos custos da competição. Como a geração de imagens será financiada pelo dinheiro do patrocínio do banco estatal, por enquanto não há previsão de transmissão dos jogos.

De 2013 a 2017, a Caixa repassou R$ 50 milhões à Sport Promotion, que também monetizou o torneio com venda de direitos de transmissão, inclusive para a TV Brasil, do governo federal. Em 2018, porém, o futebol feminino não faz parte do planejamento estratégico do banco, que optou por não assinar novo contrato de patrocínio com a agência.

A CBF e Sport Promotion não divulgam detalhes do contrato entre elas, alegando se tratar de uma relação entre duas empresas privadas. Ambas confirmam que continua válido o contrato no qual a agência é apontada como responsável pelos custos do torneio. No entanto, a Sport Promotion não vai bancar a competição com recursos próprios e a CBF vai arcar com esses custos, não só da primeira divisão, mas também da segunda.

Por enquanto, também não há previsão de transmissão em TV aberta ou fechada. Até o ano passado, cabia à Sport Promotion a produção e cessão de imagens do campeonato, uma vez que fazia parte do acordo com a Caixa a exibição de um número mínimo de jogos.

Fonte: Portal Mídia Esporte

 

galego novo dez 17

FELIPÃO REVELA MÁGOA COM GALVÃO BUENO E ATACA “SE ACHA O TODO PODEROSO”

reprodução/SporTV e Xinhua/Liu Dawei
Imagem: reprodução/SporTV e Xinhua/Liu Dawei

Técnico campeão com a seleção brasileira em 2002 e também na fatídica Copa de 2014, quando perdeu por 7 a 1 da Alemanha, Luiz Felipe Scolari foi o convidado do programa No Ar com André Henning, no Esporte Interativo, nesta sexta (4). Entre outros assuntos, Felipão confessou ter uma mágoa grande com o narrador Galvão Bueno, da Globo.

Scolari afirmou que se nega a conversar com Galvão, por quem se julga injustiçado na avaliação do 7 a 1. Além disso,  Felipão criticou a postura do narrador com a seleção, dizendo que ele se acha “o todo poderoso”.

“Teve um colega teu, de TV, que passou dez minutos depois do jogo apontando pra mim. Hoje eu não falo para esse senhor, no caso, o Galvão Bueno. Enquanto ele achar que é o todo poderoso, um deus, e que pode fazer aquilo que fez que fez comigo, me jogando contra a torcida… Eu fico aqui. Cada um na sua. Eu não devo nada, cada um faz o seu trabalho e segue sua vida”, disse ele.

Inevitavelmente, o 7 a 1 foi assunto. Scolari deu a entender que não aprovava a Granja Comary como local de preparação para a Copa do Mundo de 2014, mas foi convencido pelo presidente José Maria Marin, então mandatário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Em 2014, nós fizemos todas as reformas físicas possíveis, mas era tudo aberto. Em 2002 foi aberto também, mas foi do outro lado do mundo [Japão e Coreia do Sul]. Todo mundo fazia o que queria. Eu fiz lá porque o Marin disse que aquilo seria usado por depois por diversas seleções, mas foi difícil”, comentou.

Felipão continua defendendo a equipe que levou a campo na semifinal contra a Alemanha. “Naquele dia, nada deu certo. Nem pra mim, nem pra eles. Tem muitos jogadores daquele grupo que estão aí hoje. Nós tivemos erros naquele jogo que não errávamos nem em treino”, afirmou.

“Hoje, se tu ver (sic) o Kross chutar de fora da área de pé esquerdo, ele não vai fazer o gol em ninguém. Naquele dia, foram três gols em seis minutos. Quando caiu a ficha, a coisa já estava feia. Até os dez, quinze minutos de jogo, nós tivemos duas chances. Poderia não ficar tão ruim”, concluiu o técnico.

O treinador ainda revela que Marin teria insistido para mantê-lo no cargo após a Copa. “Antes do jogo contra a Holanda [em disputa pelo terceiro lugar do Mundial], o Marin disse ‘Felipe, o que aconteceu foi um desastre. Tu vai ficar? Tu queres ficar?’. Eu disse que não valia a pena continuar nessa situação, não vale a pena”, contou.

Em outro momento da entrevista, Felipão confirmou que foi contatado pelo Atlético Mineiro, no início desde ano, para assumir o time. Porém, na ocasião, tinha decidido se afastar do futebol por um período. Ele não descarta futuras novas conversas.

“Atlético Mineiro me procurou. Nós conversamos uma situação dois meses atrás, mas disse que antes de abril, eu não ia conversar nada. Mais tarde chegamos a conversar, mas o menino [Thiago Larghi] está trabalhando. Quem sabe no futuro, se eu ficar no Brasil e se eles quiserem, eu posso conversar de novo”, comentou o técnico.

Do Uol

galego novo dez 17

PESQUISA MOSTRA O FUTEBOL JOGADO PARA ESCANTEIO NO BRASIL

arena das dunas
Arena das Dunas (Natal-RN), vazia em jogo do Campeonato Potiguar de 2018.

O país mudou. Mudou com ele o brasileiro e suas paixões. E o futebol, quem diria, parece não ser mais uma das maiores. Bem, venho dizendo isso há bastante tempo. Que as pessoas sequer se interessam pelos estaduais mequetrefes, pelos amistosos da seleção, pela escalação dos jogadores, pela recuperação de Neymar.

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta (4), foi um susto para quem acha que o futebol tem tanta relevância na vida das pessoas. E apenas uma constatação melancólica para quem observa de forma crítica tudo que gira em torno do assunto.

Segundo os dados, 41% dos entrevistados não têm interesse por futebol. Um crescimento de 10 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, feito há oito anos. Entre os que disseram ter grande interesse ouve uma queda de 32% para 26%. Parece uma pequena tragédia, e é, levando em conta que é o esporte nacional que mais recebe investimentos, o que tem mais visibilidade, o que domina o noticiário.

Ainda acho que a Copa do Mundo nos dará a real percepção sobre a relação do brasileiro com o esporte nos dias de hoje. Mas pelos números do Datafolha o caso de amor do brasileiro com o futebol parece ter esfriado: 42% disseram não ter nenhum interesse no Mundial, que acontece daqui a 40 dias. Em 2009, o percentual era apenas de 18%.

O que mudou nos últimos oito anos para esse resultado tão ruim? Muita coisa.

A oferta de entretenimento cresceu. A TV aberta, que sempre foi um meio óbvio para a promoção do esporte, perdeu audiência. Quem fica em frente à televisão quartas à noite e domingos à tarde para ver um jogo, muitas vezes ruim?

A qualidade do futebol é um dos fatores que diminui o interesse, certamente. Nossos craques vão cada vez mais cedo jogar fora do país, atraídos pelo dinheiro, mas também pela possibilidade de participar de torneios mais estruturados, com qualidade e competitividade.

Futebol ruim, ingressos caros. Um levantamento feito em 2015 por Oliver Seitz, PhD em indústria do futebol, mostrou que a entrada para ver um jogo no Brasil é a mais cara do mundo em relação ao salário mínimo. O brasileiro, segundo ele, precisaria trabalhar 11 horas para entrar no estádio, enquanto um alemão menos de duas.

Imagine essa conta num cenário de 14 milhões de desempregados. Não por acaso, o Datafolha revelou que as pessoas com menor poder aquisitivo são as que mostraram menos interesse. Parece que pão e circo estão em baixa por aqui.

Então, chegamos à violência. Não é novidade que as torcidas organizadas continuam tocando o terror dentro e fora dos estádios e afugentam o torcedor-família, que quer apenas se divertir sem correr o risco de ser morto por causa de uma turma de animais. E como sabemos, clubes, federações e Ministério Público fazem pouco para mudar isso.

Escândalos da CBF, prisão de dirigentes, má gestão e falta de transparência nos clubes são fatores que não podem ser ignorados. O brasileiro parece farto da incompetência e da corrupção generalizadas no país, e isso inclui o futebol.

Ainda assim, o que não mudou nada é a cobertura de esporte. É sempre aquela pasmaceira sem fim sobre compra e venda de jogadores, análises sobre os jogos, salários, dívidas, Copa, sai Neymar, volta Neymar.

As editorias especializadas, os sites, os programas de TV são quase sempre monotemáticos. Infelizmente, não se deram conta desse movimento, da mudança de comportamento, não perceberam que estão falando com um público cada vez mais restrito, sobre um assunto cada vez mais segmentado. O Futebol foi jogado para escanteio por um de seus jogadores mais apaixonados, o brasileiro.

Por MARILIZ PEREIRA JORGE – Folha

 

galego novo dez 17

EX-DIRIGENTE DE CLUBE DEIXOU CARTA CONTRA PAI DE NEYMAR ANTES DE MORRER

Ex-dirigente de clube deixou carta contra pai de Neymar antes de morrer
© Christian Hartmann/Reuters

Presidente do Santos entre dezembro de 2009 e maio de 2014, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, morreu em 16 de agosto de 2016 com uma mágoa: a polêmica transferência de Neymar para o Barcelona durante sua gestão. Antes de morrer, o ex-dirigente deixou uma carta registrada em cartório alegando que jamais autorizou a negociação do atleta com o time catalão. O documento foi registrado em dois idiomas: português e espanhol.

A carta foi escrita em 15 de março de 2016 e protocolado no cartório em 19 de junho – menos de dois meses antes da morte de Luis Alvaro, aos 73 anos, por um tumor no reto. Em duas páginas, ele dá sua versão sobre a saída do atacante e critica o fato de Neymar ter jogado a final do Mundial de Clubes de 2011, no Japão, já com a transferência para o clube espanhol acertada. A negociação foi concretizada quase um ano e meio depois.

“O Santos e eu pessoalmente jamais recebemos qualquer informação ou qualquer documento sobre o fato de que antes da final no Japão o senhor Neymar, pai do atleta, já havia se comprometido com o Barcelona e recebido pagamentos”, relatou no documento, ao qual a Folha teve acesso.

Em 2014, o Blog do Rodrigo Mattos, no UOL, revelou que Neymar recebeu 10 milhões de euros (cerca de R$ 45 milhões) do Barcelona seis dias antes de entrar em campo para enfrentar o time catalão na final do Mundial de Clubes por um acordo em que o jogador se comprometia a se transferir para a equipe no futuro.

“O Santos disputou aquela final com um jogador que havia recebido dinheiro do adversário. Isso influenciou o desempenho de Neymar Júnior daí para frente no Santos”, disse o ex-presidente na carta. “Não era o mesmo jogador brincalhão, que ia para cima dos adversários. Ele parecia estar contando os minutos para sair. Isso já foi dito por mim à imprensa e, infelizmente, é um fato”, completou.

Procurada, Ana Luísa de Oliveira Ribeiro Marques, uma das seis filhas do ex-presidente santista, se mostrou surpresa ao saber da existência documento. “Falei com as minhas irmãs e algumas sabiam da carta, outras não. De qualquer maneira, a carta registra o que ele sempre afirmou sobre esse episódio”, disse.

Luis Alvaro sempre disse que não autorizou a negociação de Neymar com o Barcelona antes do Mundial.No entanto, o pai do jogador, quando questionado sobre isso, mostrou outra carta assinada por Luis Álvaro, datada de 8 de novembro de 2011, que “autoriza o atleta Neymar a iniciar tratativas com quaisquer entidades (“¦), podendo concretizar eventual transferência, desde que isso somente ocorra a partir de 2014 e respeite os termos do contrato mantido com o Santos”.

Na carta registrada em cartório, o ex-presidente relembra os termos do acordo, enfatizando a necessidade estabelecida naquele documento de que o jogador só deixasse o clube após 2014. “O contrato com o Santos estava em vigor e deveria ser obrigatoriamente cumprido. O texto daquela carta de novembro de 2011 diz isso claramente”, escreveu.

A assessoria de imprensa do pai de Neymar foi procurada e informou que não iria comentar a carta deixada por Luis Alvaro antes de morrer. Com informações da Folhapress.

 

galego novo dez 17

AMÉRICA ENFRENTA O BELO JARDIM PARA SE MANTER NA LIDERANÇA DO GRUPO A6 DA SÉRIE D

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Depois da vitória diante do Guarani de Juazeiro, o  América volta a campo na tarde deste sábado (5), em partida válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série D. O adversário da vez é a equipe do Belo Jardim-PE. A partida acontecerá no estádio no Sesc Mendonção, na casa do Calango – é assim que o Belo Jardim é conhecido, às 16h.

O América está invicto e o líder do Grupo A6, com 4 pontos. Uma vitória hoje garante  a manutenção da liderança do grupo e a invencibilidade no campeonato. Já o Belo Jardim é o vice-líder do Grupo A6, com dois  pontos.

Para este jogo, o técnico Ney da Matta seguirá sem poder contar com o lateral direito Hudson, os volantes Robson e Judson e o meia Cascata, todos lesionados.

A partida será transmitida pela TV Mecão.

O América deverá entrar em campo com: Fred; Rodney, Negretti, Jadson e Danilo; Jonathas, Sapé e Luiz Fernando; Wandinho, Flávio Carioca e Adriano Pardal.

 

galego novo dez 17