COPA AMÉRICA NO BRASIL TERÁ QATAR E JAPÃO COMO CONVIDADOS

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A CONMEBOL (Confederação Sul-Americana de Futebol) anunciou nesta desta sexta-feira os participantes da Copa América de 2019, que será disputada no Brasil. Além das dez seleções filiadas à entidade, a competição vai contar com Japão e Qatar como equipes convidadas.

O Brasil recebe a competição sul-americana pela primeira vez desde 1989, quando se sagrou campeão. O torneio vai ocorrer entre junho e julho de 2019 e ainda não tem suas sedes definidas.

A competição volta a ter 12 seleções depois da inchada edição centenária, ocorrida em 2016 nos Estados Unidos e que contou com 16 times. Dos atuais convidados, o Japão retorna ao torneio após 20 anos fora, enquanto o Qatar se testa em meio à preparação para o seu Mundial, marcado para 2022.

“Damos as boas vindas novamente ao Japão, cuja sua associação tem um vínculo próximo de amizade e relacionamento, e contaremos pela primeira vez com a participação da seleção do Qatar, que será anfitriã da Copa do Mundo de 2022”, celebrou o presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez. Com informações da Folhapress.

 

galego novo dez 17

CORINTHIANS E FLAMENGO SE ISOLAM EM NEGOCIAÇÃO PARA TRANSMISSÕES DO BRASILEIRO NO EXTERIOR

Clubes tentam chega a consenso sobre venda de direitos internacionais de transmissão. Foto de arquivo (2018)

Clubes tentam chega a consenso sobre venda de direitos internacionais de transmissão. Foto de arquivo (2018)Lucas Figueiredo/CBF

A negociação dos direitos internacionais do Brasileiro caminha ainda sem consenso. Na tarde desta quinta-feira, clubes da Série A se reuniram na CBF para dar andamento às conversas. Mas ainda há divergências nas intenções dos dois clubes de maior torcida do país, Flamengo e Corinthians, com os demais.

A dupla não concorda que as placas de publicidade sejam negociadas com o mesmo valor para todos. Querem que este item seja liberado para acerto individual, visando maior arrecadação baseada em maior número de telespectadores.

A ideia de Flamengo e Corinthians é que existam dois produtos à venda. Um valor para as transmissões das partidas, que pode ser dividido igualmente entre os clubes. E um outra negociação, com diferentes valores, para as placas.

Os clubes que discordam acreditam que ao permitirem uma negociação individual para a publicidade, o valor global recebido por eles vá diminuir. E é este o mesmo ponto da dupla de oposição. Eles acreditam que ao aceitarem negociação global, o valor que vão receber diminuirá muito.

A reunião terminou sem um consenso e sem esperanças de que Flamengo e Corinthians voltem atrás neste ponto. Se continuar assim, o grupo maior – que reúne grandes clubes em termos de torcida, também, como São Paulo, Cruzeiro e Palmeiras – pode avançar na negociação, sem a dupla.

Dessa forma, caso concretizem a negociação, Flamengo e Corinthians não teriam seus jogos televisionados para o mercado internacional. E fica a dúvida se as propostas já existentes, continuariam com o mesmo valor com as duas saídas.

O grupo maior, acredita que sim. Avalia que o peso que Flamengo e Corinthians têm no mercado nacional, não se repete fora do país.

Valores 

Ao todo, nove propostas chegaram para a comissão que foi montada para a discussão do assunto, formada por: Atlético-PR, Bahia, Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras. Dessas, na discussão com todos, ficaram apenas duas empresas, uma brasileira e outra estrangeira.

Os valores de uma delas giram em torno de R$ 40 milhões para o produto “transmissão das partidas” e R$ 60 milhões para as “placas de publicidade”. Enquanto a outra empresa ofereceu proposta que supera R$ 100 milhões para os dois produtos.

Pelas propostas, estes valores seriam distribuídos igualmente entre os clubes. E é aí que mora a divergência, como explicado acima.

Como o que se está negociando são as próximas quatro temporadas, ou seja, a partir de janeiro de 2019, espera-se que a situação seja resolvida até julho deste ano.

Pela CBF, as reuniões têm tido a participação do presidente eleito, Rogério Caboclo, do secretário-geral, Walter Feldman, e do diretor de Competições, Manoel Flores. O posicionamento da entidade tem sido mais favorável ao que pensam o grupo maior, em oposição a Flamengo e Corinthians.

Por Gabriela Moreira – Espn

 

galego novo dez 17

JOGADOR BRASILEIRO GANHA QUATRO SALÁRIOS MÍNIMOS POR MÊS EM MÉDIA

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Era o final de abril e Kauê Ramos Ceccacci já estava preocupado em saber onde estará em 2019. Seu contrato com a Portuguesa Santista, clube paulista que subiu neste ano para a Séria A2 do Paulista, a segunda divisão estadual, acabará em dezembro.

Ele tem tamanho senso de urgência porque, aos 23 anos, não acredita ter pouca idade para o futebol profissional.

“Eu estou jovem? Você acha? Não estou tão jovem assim, não. Preciso correr atrás”, afirma o jogador.

Nascido em Santos, a 73 km de São Paulo, Kauê é o representante típico do jogador de futebol no Brasil.

Pesquisa feita pela Folha com os registros de atletas profissionais no Ministério do Trabalho em 2016 – últimos dados disponíveis – mostra que a síntese do jogador brasileiro é alguém de 23 anos, com contrato há 12 meses, e que recebe R$ 3.653 por mês, pouco mais de quatro salários mínimos naquele ano (R$ 880). O valor é equivalente à renda familiar de uma família de classe média.

Em todos os critérios, Kauê Ramos se encaixa. Em outros, mais subjetivos, também. Ele mesmo reconhece querer o que dez entre dez jogadores de futebol do país almejam: fama, fortuna e se transferir para o futebol europeu.

“As crianças que começam no futebol hoje em dia pensam isso mesmo. É o que aparece na TV”, completa.

É uma responsabilidade que ele carrega desde cedo. Por causa do talento nas quadras de futsal, ganhou bolsa integral para estudar em uma das mais caras escolas particulares da Baixada Santista.

Tinha de jogar bem para se manter. Como quando, aos 17 anos, decidiu largar o futsal para se dedicar ao campo.

“Cheguei à conclusão de que um jogador de futebol de campo médio ganha salário bem maior do que quem pratica futsal, mesmo que seja um nome top do esporte”, afirma.

Por enquanto, o salário de Kauê (e da média dos seus colegas de profissão) está bem longe do pago pelas principais equipes da Séria A do Campeonato Brasileiro. No Flamengo, o peruano Paolo Guerrero, atualmente afastado por doping, recebe aproximadamente R$ 800 mil mensais.

A pesquisa aponta que 1% dos atletas de maiores vencimentos ganham mais do que os 78% mais pobres. O salário médio do atleta de futebol no Brasil é inferior ao de um técnico de fabricação de margarina (R$ 3.656) e pouco superior ao do despachante documentalista (R$ 3.652,50).

“A imagem que o público em geral tem do jogador é totalmente distorcida pelo que acontece nos grandes clubes. A situação dos atletas de grandes clubes paulistas, como Corinthians, São Paulo e Palmeiras, é muito diferente do que se vê no interior. Não tem comparação”, afirma Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo.

O número de jogadores de futebol no país em 2016 era de 12.880 e se manteve estável em relação aos dois anos anteriores. Cerca de 8.000 deles estão concentrados em São Paulo.

Há dois estados que não têm nenhum atleta registrado no Ministério do Trabalho: Roraima e Amapá.

“O jogador no Brasil dificilmente tem estabilidade e não consegue um contrato longo, de três ou mais anos. Eu ainda tenho a sorte de estar em São Paulo. Disputei a Série A3, que tem mais visibilidade do que vários estaduais de primeira divisão”, analisa Kauê Ramos.

Mais importante do que isso, recebe os salários em dia. “Conheço muita gente que não tem a mesma sorte”, completa o meia-atacante.

Esse é um dado que a estatística não consegue mostrar e que o ex-jogador da seleção Mauro Silva, vice-presidente de integração da FPF (Federação Paulista de Futebol), vê todas as semanas.

Ele visita os clubes do estado para conversar com os jogadores em nome da entidade. Busca saber a situação profissional de cada um e resolver os problemas financeiros com as agremiações.

“Como todo profissional, o jogador tem compromissos no final do mês e precisa pagar. Isso é o básico, ter o salário em dia”, disse em entrevista à Folha em agosto de 2017.

Não está nas estatísticas porque não é mensurável, mas mesmo aos 23 anos, uma idade que ele mesmo não considera baixa para jogador de futebol, Kauê sonha muito alto.

O espelho dele é o patamar em que Neymar, maior nome do futebol brasileiro, chegou.

“Eu vejo o sucesso do Neymar… É isso o que a gente almeja. O futebol é um projeto de vida, também para ajudar as pessoas como ele fez, ao abrir um instituto [Instituto Neymar Jr, em Praia Grande] para cuidar de crianças da região”, afirma o jogador que, sem empresário, busca sozinho em sua rede de contatos uma oportunidade para a próxima temporada, que só começa daqui a sete meses.

Por Alex Sabino e Guilherme Garcia  – Folha

galego novo dez 17

APENAS SETE TIMES DA SÉRIE D TÊM 100% DE APROVEITAMENTO

SERIE-D

Após duas rodadas disputadas pela Série D do Campeonato Brasileiro, apenas sete equipes, das 68 que participam da competição, mantêm os 100% de aproveitamento. As seguintes equipes estão com 100% de aproveitamento:  Itabaiana-SE, Manaus, Moto Clube, Campinense, Iporá, Tubarão e São José-RS.

 

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