VENDA DE QUASE R$ 1 BI EM JOGADORES AJUDA CLUBES A CONTER DÍVIDAS

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A negociação de jogadores de um valor próximo de R$ 1 bilhão ajudou as contas dos clubes e manteve estável a dívidas total deles. É o que mostra um levantamento feito pela consultoria Sports Value nos balanços dos 20 times de maior arrecadação no país. Esse movimento não foi uniforme e metade dos times teve superávit e a outra metade, déficit.

Foram R$ 966 milhões em vendas de jogadores executadas pelos maiores times brasileiros. O líder no quesito foi o São Paulo, seguido de perto pelo Flamengo. No total, isso representou a segunda maior receita dos times, atrás apenas da televisão. O percentual é de 19% do total – o último ano em que houve proporção maior foi em 2013.

”Em 2015, o Profut ajudou as contas dos clubes. Em 2016, foram as luvas de televisão. Esse ano foram as vendas de jogador”, explicou Amir Somoggi, consultor da Sports Value.

Com a alta na receita de jogadores, a dívida total dos clubes teve um crescimento abaixo da inflação, na casa de 2%. Em 2016, o número era de R$ 6,63 bilhões. Agora, está em R$ 6,76 bilhões. O aumento de receita foi de 4%. Isso reduziu a relação entre receita anual e dívida para 1,3, o que mostra, teoricamente, contas mais saudáveis dos clubes.

Esse, no entanto, é um quadro geral. Do ponto de vista específico, o Flamengo teve uma redução brutal de sua dívida que caiu para R$ 335 milhões, queda de 27%. Do total de 20 clubes analisados, 11 tiveram redução da dívida ou crescimento no máximo no nível da inflação. Outros nove tiveram aumentos dos débitos líquidos acima da inflação.

Foram seis os clubes, Fluminense, Vasco, Palmeiras, Atlético-PR, Vitória e Sport que tiveram crescimento de débito acima de 10%. Veja no gráfico da Sports Value a evolução dos débitos de cada um. Botafogo e Internacional estão no topo da lista.

Do Blog Rodrigo Mattos

galego novo dez 17

DEFINIDA A ARBITRAGEM PARA A PARTIDA ENTRE BELO JARDIM E AMÉRICA

Árbitro Diego da Silva Castro – PI (CBF)
Árbitro Assistente 1 Márcio Iglésias Araújo Silva – PI (CBF)
Árbitro Assistente 2 Alisson Lima Damasceno – PI (CBF)
Quarto Árbitro Luiz Claudio Sobral – PE (CBF)
Analista de Campo Francisco Domingos da Silva – PE (CBF)

CBF DIVULGA BALANÇO COM SUPERÁVIT E ARRECADAÇÃO TOTAL DE R$ 590 MILHÕES EM 2017

A CBF apresentou um superávit de R$ 50,7 milhões no exercício de 2017, um aumento de 16% no resultado em relação a 2016, informa boletim financeiro da entidade divulgado nesta segunda-feira (30/4). Arrecadação total chegou a R$ 590, 2 milhões, graças às receitas de patrocínios (10 empresas), venda de direitos de transmissão de campeonatos e bilheteria dos jogos da Seleção Brasileira – cerca de R$ 40 milhões com as rendas.

Entidade explica que, comparada com arrecadação de 2016, “houve uma redução de 9%, que decorreu basicamente da baixa cotação das moedas estrangeiras no primeiro dia útil do ano, data em que as receitas provenientes dos contratos de patrocínio são provisionadas de acordo com as políticas contábeis”.

Segundo a CBF, as demonstrações financeiras “foram auditadas por auditores independentes, devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que as aprovaram sem nenhuma ressalva. Também foram aprovadas pelo Conselho Fiscal e por unanimidade na Assembleia Geral ocorrida no dia 17 de abril”.

Com toda essa arrecadação, encostando nos R$ 600 milhões, a CBF alegou em março que não tinha caixa para bancar o Árbitro de Vídeo (VAR) no Brasileirão 2018 – cerca de R$ 20 milhões. Jogou o custo nas costas dos clubes que se recusaram a garantir a implantação da tecnologia.

E informou ainda que só aumentou a premiação da Copa do Brasil 2018 – cerca de R$ 67,3 milhões ao campeão – porque negociou a venda dos direitos de transmissão com a TV Globo.

Confira relatório das demonstrações financeiras da CBF referente ao ano fiscal de 2017:

Entre 2010 e 2017 o ativo total da CBF aumentou em 287%, um incremento de R$ 656,538 milhões em 7 anos, decorrente de um aumento médio consistente de 20% ao ano. Este é um número expressivo frente a uma a inflação de aproximadamente 63% do período.

A Receita Total da CBF ficou na casa dos R$ 590,217 milhões, tendo como principais fontes de receitas: Patrocínios, Direitos de Transmissão e Bilheteria dos jogos da Seleção. Comparada com a receita total de 2016, houve uma redução de 9%, decorrente da baixa cotação das moedas estrangeiras, tendo em vista que, de acordo com as regras contábeis, patrocínios são provisionados para o exercício corrente de acordo com a cotação do primeiro dia útil do ano.

A Despesa total da Entidade também apresentou diminuição frente ao ano anterior, chegando ao valor de R$ 539,512 milhões, representando uma queda de 11%. Isto proporcionou um resultado do exercício de R$ 50,704 milhões (aumento de 16% comparado ao resultado de 2016). E os resultados em campo repetiram esse movimento em 2017, com a manutenção dos bons resultados obtidos pela Seleção Principal Masculina, que foi a primeira seleção do mundo a ser classificada para a Copa do Mundo 2018, fechando o ano invicta e líder absoluta nas Eliminatórias Sul-Americanas.

Em 2017, foi possível ampliar o percentual de investimentos diretamente aplicados no futebol brasileiro de 60% para 61%, chegando ao valor total de R$ 281,709 milhões. Ao adicionarmos os investimentos indiretos calculados sobre os serviços dos departamentos de suporte para o desenvolvimento das atividades precípuas (departamento de seleções, competições, registro e transferência e comissão de arbitragem), atingimos o percentual aproximado de 84% do total das despesas gerais para o fomento do futebol.

Em 2017, podemos ressaltar a atuação da CBF, que conduziu o processo de negociação com a emissora detentora dos direitos televisivos da Copa do Brasil. Desta forma, foi possível aumentar expressivamente os valores das participações e prêmios dessa competição que é a mais democrática do país. Somando o valor das cotas de todas as fases com o prêmio pelo título, o campeão poderá faturar até R$ 67,300 milhões, o que representa um aumento de 425,78% frente prêmio recebido pelo campeão em 2017.

Por Luiz Antonio Prosperi – Carta Capital

 

galego novo dez 17