SEGUNDO JORNAL, MESSIS CHEGOU AOS 1.000 GOLS CONTRA O DEPORTIVO LA CORUÑA

MESSI MOSTRA

O argentino Messi chegou ao patamar de Pelé, Túlio e Romário ao marcar 1000 gols no último domingo (29), no triunfo do Barcelona por 4 a 2 sobre o Deportivo La Coruña. É o que afirma o jornal “Mundo Deportivo”, que contou o todos os tentos anotados pelo jogador desde as categorias infantis no Newell’s Old Boys, onde Messi chegou quando tinha apenas cinco anos.

Também foram contabilizados gols no juvenil do Barcelona, amistosos do clube catalão e pela Argentina. Só partidas festivas não foram anotadas. Contra o La Coruña, Messi fez três gols e o último deles foi o milésimo.

Nesta temporada, Messi chegou aos 43 gols em 51 partidas disputadas. De forma oficial, são 611 gols em 757 jogos, o que significa uma média de 0,8 gols por jogo. Baseado em sua média, ele precisaria de 389 gols em 486 partidas.

Confira os gols marcados por Messi:

Newell’s Old Boys (1994): 40 gols em 29 jogos
Newell’s Old Boys (1995): 36 gols em 30 jogos
Newell’s Old Boys (1996): 36 gols em 27 jogos
Newell’s Old Boys (1997): 40 gols em 36 jogos
Newell’s Old Boys (1998): 27 gols em 25 jogos
Newell’s Old Boys (1999): 55 gols em 29 jogos
Barça Infantil B (2000-01): um gol em dois jogos
Barça Infantil A (2001-02): 21 gols em 14 jogos
Barça Cadete B (2001-02): nenhum gol
Barça cadete A (2002-03): 37 gols em 30 jogos
Barça Juvenil B (2003-04): quatro gols em sete jogos
Barça Juvenil A (2003-04): 31 gols em 21 jogos
Barça C (2003-04): cinco gols em 10 jogos
Barça B (2003-05): seis gols em 23 jogos
Argentina sub-20: 14 gols em 18 jogos
Argentina sub-23 (Olimpíadas de 2008): dois gols em cinco jogos
Argentina profissional: 61 gols em 123 jogos
Barcelona profissional em amistosos (2003-18): 34 gols em 53 jogos
Barcelona profissional (2004-2018): 550 gols em 634 jogos

Do Blog: Messi é um gênio, mas contabilizar gols do infantil é forçar a barra. No ritmo que vai, ele poderá alcançar a marca de 1.000 gols até o final de sua carreira, mas não será tarefa fácil.

galego novo dez 17

AMÉRICA ENFRENTA O GUARANI-CE EM BUSCA DA LIDERANÇA NA SÉRIE D

hoje

A derrota para o Confiança no meio de semana pela Fase Classificatória da Copa do Nordeste, já é passado para o América. O Mecão, vira a página e agora se concentra na Série D do Campeonato Brasileiro. O alvirrubro entra em campo na tarde desta terça-feira (1º), às 16h, na Arena das Dunas, para enfrentar o Guarani de Juazeiro, em partida válida pela segunda rodada da primeira fase da competição nacional.

O América vem de um empate fora de casa e busca uma vitória diante da sua torcida. Se vencer, vai a 4 pontos e assume a liderança de seu grupo. No momento, a classificação do Grupo A6  é Belo Jardim (1º), Imperatriz (2º), Guarani (CE) (3º) e América (4º).

Para o confronto, o técnico Ney da Matta não poderá contar com o lateral-direito Hudson, os volantes Gercimar e Robson, e o meia Cascata. Eles foram vetados pelo departamento médico.

O jogo não terá transmissão televisiva.

O provável time do América é Daniel, Rodney, Negretti, Jadson e Danilo; Felipe Manoel (Jonathas), Sapé e Luiz Fernando; Wandinho, Adriano Pardal e Flávio Carioca.

 

galego novo dez 17

DEFINIDO O VALOR DO PACOTE DE JOGOS DO MECÃO NA 1ª FASE DA SÉRIE D

hoje

A diretoria do América definiu o valor do pacote de jogos da primeira fase da Série D com mando de campo do Mecão. Os ingressos para as partidas contra o Guarani de Juazeiro/CE e Belo Jardim-PE na Arena das Dunas, e Imperatriz-MA no Estádio Barrettão, em Ceará-Mirim, poderão ser adquiridos ao valor de R$ 90,00 em até 3x nos cartões de créditos em todos os pontos de venda.

Na terça (1º) o combo estará à venda na Sede Social das 9h às 12h, e bilheteria da Arena das Dunas das 13h30 às 16h20.

galego novo dez 17

BELO JARDIM E IMPERATRIZ EMPATAM EM 0 A 0

hoje
Foto: Globo Esporte

Belo Jardim-PE e Imperatriz-MA empataram em 0 a 0. A partida foi realizada na tarde deste domingo (29), no estádio Sesc Mendonção, em Belo Jardim-PE. Com o resultado, a classificação no momento é Belo Jardim (1º), Imperatriz (2º), Guarani de Juazeiro (CE) (3º) e América (RN) (4º). O Belo Jardim volta a jogar no dia 5 de maio, contra o América-RN, em casa. Já os maranhenses, recebem o Guarani no domingo, no estádio Romeirão.

Foi um jogo fraco tecnicamente e de poucas oportunidades de gols. Imperatriz teve duas oportunidades reais de gols e o Belo Jardim, teve três chances. O público pagante foi de penas 605 torcedores, que proporcionaram uma renda de  R$ 7.400

O Belo Jardim jogou com Efrandízio; Arlan, Cícero, Jader e Oseias (Wanderson); Evandro, Tarcisio, Talisson e Bebeto (Lucas); Jean e Bruno.

O Imperatriz atuou com Jean; Michel, Michael, Anderson e Wesley; Lucas, Cloves e Daniel Barros; Eloir (Diego Vitor), Kanu (Júnior Chicão) e Adauto (Mateus Ferreira).

 

galego novo dez 17

 

FIFA PROPÕE LIGA MUNDIAL DE SELEÇÕES QUE PODE RENDER R$ 172 MILHÕES À CBF

PTE DA FIFA

A FIFA vai oferecer à CBF a possibilidade de triplicar a renda que obtém atualmente com a seleção brasileira e embarcar em um projeto de criação de uma Liga Mundial de seleções, competição que seria realizada nas datas reservadas para os amistosos do time nacional. Por ano, a entidade poderia levar para seus cofres até US$ 50 milhões (cerca de R$ 172 milhões) com a renda do novo torneio, acima até mesmo do prêmio dado ao vencedor da Copa do Mundo.

A proposta será debatida amanhã, em Zurique, pelos presidentes de confederações regionais e pelo chefe da FIFA, Gianni Infantino. Ele surpreendeu ao apresentar ao Conselho da entidade, em março, a ideia de investidores chineses, sauditas e norte-americanos de colocar US$ 25 bilhões (R$ 86 bilhões) em competições oficiais. Os fundos estariam interessados em dois torneios: um Mundial de Clubes a cada quatro anos e uma Liga de Nações, disputada ao longo de todo um ano.

Infantino convocou a uma reunião de emergência para os próximos dias e enviou a todos os conselheiros da FIFA uma avaliação do impacto financeiro da proposta, na esperança de conquistar o voto de muitos deles.

O projeto que envolve a CBF é um torneio entre nações que utilizaria as hoje conhecidas como datas FIFA. As fases iniciais da competições ocorreriam entre seleções das mesmas regiões geográficas e apenas em quadrangulares finais haveria um cruzamento dos melhores de cada continente.

Na América do Sul, o pacote propõe criar diferentes níveis de renda. Brasil e Argentina poderiam arrecadar até US$ 50 milhões por ano, algo que nem a Copa a cada quatro anos tem condições de gerar. Em 2014, no Mundial do Brasil, a campeã Alemanha ficou com US$ 35 milhões (R$ 120,4 milhões).

Num segundo grupo, seleções como a do Uruguai e Colômbia teriam direito a renda que poderia variar de US$ 25 milhões (R$ 86 milhões) a US$ 35 milhões/ano. Por fim, as equipes mais fracas, como a Venezuela, poderiam chegar a faturar até US$ 20 milhões (R$ 68,8 milhões), algo impensável para equipes modestas.

No total, o novo torneio poderia gerar uma renda equivalente a US$ 3,2 bilhões (R$ 11 bilhões). Mas viria repleto de obstáculos. O primeiro deles é o de congelar as disputas em regiões, impedindo que o calendário internacional seja aberto de forma mais ampla para amistosos entre times sul-americanos contra europeus.

Por longos períodos, portanto, o Brasil apenas enfrentaria times da América do Sul e não poderia testar sua força contra os europeus, salvo nas fases finais dessa Liga Mundial.

Outro problema é o controle dos torneios por investidores, e não pela FIFA. Na nova competição, a entidade teria 51% das ações. Mas fundos, bancos e empresas passariam a determinar o destino da competição.

O Estado apurou que a CBF ainda avalia o impacto financeiro do projeto e seus aspectos esportivos. Mas, dentro da entidade, há um sentimento de que, se optarem por barrar a iniciativa, existirá o risco de que os europeus sigam adiante com sua proposta de Liga Europeia.

Na prática, isso encerraria qualquer chance de o Brasil disputar amistosos contra as grandes seleções do Velho Continente e, ainda assim, ficaria de fora do novo torneio.

Estadão Conteúdo

galego novo dez 17

PSG: ENTENDA POR QUE A SAÍDA DO DESAFETO EMERY NÃO É BOA NOTÍCIA PARA NEYMAR

hoje
Emery deixará o PSG após duas temporadas (Foto: AFP)

A notícia que era esperada desde que o PSG foi eliminado pelo Real Madrid nas oitavas de final da Liga dos Campeões agora é oficial: o contrato do técnico Unai Emery não será renovado, e ele deixará o clube ao final da temporada depois de dois anos de trabalho. Por estranho que possa parecer, a saída do espanhol pode não ser boa para Neymar – que sabidamente não morria de amores por ele.  O motivo é que o substituto, segundo a imprensa francesa, será um alemão de queixo duro e gosto por treinamentos extenuantes: Thomas Tuchel, de 44 anos e considerado um mestre da tática.

Emery se queimou não apenas por causa dos resultados abaixo do esperado pela diretoria (perdeu um Campeonato Francês para o Monaco, foi eliminado da Liga dos Campeões pelo Barcelona depois de ter vencido o jogo de ida por 4 a 0, caiu nas oitavas de final no ano em que o clube contratou Neymar…), mas principalmente porque não se mostrou um comandante capaz de apagar os muitos focos de incêndio que surgiram no vestiário ao longo da temporada.

Ele não exibiu para resolver a pinimba entre Neymar e Cavani, teve algumas de suas decisões táticas serem contestadas por jogadores em entrevistas, não soube aplacar a insatisfação dos que jogavam pouco tempo, viu o elenco se dividir em vários grupinhos e muita gente fazer cara feia para os privilégios de Neymar e em nenhum momento mostrou autoridade para lidar com o craque brasileiro.

Neymar percebeu cedo que Emery não tinha força para enquadrá-lo, e o colocou no bolso. Um exemplo: não gostava das longas sessões de vídeos sobre os adversários, e o treinador fez a sua vontade e as reduziu. Outro: teve autorização para vir ao Brasil numa semana de jogos por motivo nunca esclarecido, o que irritou vários jogadores. E por aí afora.

O brasileiro é o astro da companhia e o queridinho da diretoria, mas a personalidade de Tuchel é de um treinador que comanda o grupo com rédea curta e não admite interferências de dirigentes. Tanto no Mainz como no Borussia Dortmund, os dois clubes que dirigiu na Alemanha, saiu brigado com integrantes da diretoria.

O que se comenta na França é que a cúpula do PSG escolheu o alemão para colocar ordem na casa, e lhe dará carta branca para depurar o elenco (vários jogadores serão negociados e outros chegarão por indicação dele) e administrar os egos dos jogadores. E também corre nos bastidores a informação de que os caprichos e atitudes de Neymar começam a irritar os dirigentes e boa parte da torcida. Pegou muito mal ele ter postado nas redes sociais fotos de uma partida de pôquer no mesmo horário em que o PSG trucidava o Monaco e assegurava o título francês. O ex-jogador Dugarry, campeão do mundo em 98 e hoje comentarista, disse que Neymar “cuspiu no clube e deveria ser devolvido ao Barcelona”.

Tuchel é do tipo que defende e apoia seus jogadores com fervor, mas quer em troca dedicação extrema nos treinos e jogos. O trabalho no dia é dia é pesado, com intensas sessões táticas. Os movimentos são repetidos muitas vezes, sempre em ritmo alto, e nem todos se sentem confortáveis.

Ele é um técnico que gosta de posse de bola, velocidade na troca de passes e movimentação frenética, com os jogadores mudando muito de posição durante a construção da jogada. Jogar – e treinar – no ritmo que deseja não é fácil.

TRABALHO INTENSO

Thomas Tuchel é um estudioso compulsivo. Passa o dia analisando o próximo adversário e pensando em novas variações para implantar em seu time. Seu primeiro grande trabalho foi no Mainz, onde chegou em 2009, um ano depois da saída de Jurgen Klopp. Ficou até 2014, e nesse período colocou a equipe duas vezes na Liga Europa. Quando saiu, resolveu tirar um ano para estudar e observar jogos. Foi para a Espanha, aprendeu espanhol, conversou com muita gente, presenciou treinamentos e ao voltar para a Alemanha foi contratado para substituir Klopp no Borussia Dortmund. Na primeira temporada foi o vice-campeão com mais pontos na história do Campeonato Alemão (78, dez atrás do Bayern de Guardiola) e na segunda ganhou a Copa da Alemanha. Desgastado com a diretoria, pediu as contas. E tirou outro ano sabático para estudar e pensar em inovações táticas.

No PSG ele terá elenco e respaldo da diretoria (pelo menos no início) para mostrar que estão certos os que dizem que  poderá causar um impacto semelhante ao de Guardiola no futebol graças aos seus conhecimentos táticos e à sua ousadia.

Com certeza ele vai falar grosso no vestiário. E isso incluirá até Neymar se for preciso.

Por Luis Augusto Monaco – Carta Capital

 

galego novo dez 17

GLOBO VÊ VALOR JUSTO E DESCARTA AUMENTO DE REPASSE NO PAY-PER-VIEW

hoje

Diretor de direitos esportivos do Grupo Globo, Fernando Manuel Pinto tenta convencer Palmeiras, Atlético-PR e Bahia —que acertaram com o Esporte Interativo em TV fechada— a aceitarem as ofertas de transmissão em TV aberta e pay-per-view para as edições do Campeonato Brasileiro de 2019 a 2024.

Os três clubes são os únicos da Série A que ainda não fecharam acordo com a emissora.

“O modelo [de pay-per-view[ é justo. Os clubes são remunerados”, disse Fernando Manuel Pinto à reportagem. Os times ficam com 38% do arrecadado com a venda de pacotes a assinantes. Os outros 62% são da emissora e de operadoras.

A aplicação de reduções no valor pago aos clubes que fecharam com o Esporte Interativo foi um dos motivos para travar a negociação com o trio que ainda não fechou com a Globo. A emissora prevê diminuir em 20% (para TV aberta) e 5,2% (em PPV, por jogo) os novos contratos para quem assinou com a rival.

PERGUNTA – A Globo já chegou ao teto do que pode ser investido com os clubes?

FERNANDO MANUEL PINTO – Isso funciona como uma engrenagem. O tamanho de um negócio está ligado à capacidade também que você tem de transformar esse ativo, no caso os direitos ou propriedade esportivas, em receita. Tem uma variação e está sujeito a intempéries do gênero recessão, transformação da mídia…

P – A Globo já trabalha com a hipótese de não ter 100%”‚dos jogos a partir de 2019?

FMP – O novo modelo que foi implementado é uma negociação longa, clube a clube, mas que fundamentalmente leva todos esses contratos individuais para uma mecânica de distribuição de recursos, que é coletiva, similar a todos. A gente tem feitos esforços e logrado êxito. Tanto é que cinco clubes que comercializaram os direitos de TV fechada com um terceiro [Esporte Interativo], já acertaram com o Grupo Globo a venda dos direitos de TV aberta e pay-per-view.

P – Qual seria o impacto para a Globo não ter como transmitir um Palmeiras e Corinthians, por exemplo, no Campeonato Brasileiro de 2019 [sem o acerto com o clube alviverde, a emissora não poderia exibir a partida]?

FMP – O grupo está se estruturando para lidar como uma situação diferente da usual. Já passamos por isso em outras situações. Recentemente, o grupo deixou de ter a final do Campeonato Paranaense. Tem muita água para passar debaixo dessa ponte. Vamos seguir trabalhando.

P – No pay-per-view, só 38% do total arrecadado é destinado aos clubes do Brasileiro. Não é injusto?

FMP – O modelo é justo. Os clubes são remunerados pelo pay-per-view. Quando eles recebem um percentual da receita bruta do pay-per-view, que é o caso hoje, eles têm um acesso direto ao bolo de dinheiro que é produzido por essa engrenagem. No meu ponto de vista é um modelo justo, equilibrado.

P – Os outros 62% não são uma fatia muito grande para intermediários?

FMP – Novamente tem um aspecto aqui de compreensão do detalhamento. Todo mundo acha fácil fazer futebol. Talvez, todo mundo ache fácil montar um sistema de pay-per-view e operar. Se você buscar no mundo inteiro, são poucas as referências. Esse modelo que temos hoje não prejudica a exibição e remuneração dos clubes em TV aberta e TV fechada e ainda cria um modelo complementar que gera oferta de futebol plena e geração de receita adicional aos clubes.

P – Os clubes que não firmaram ainda os acordos estão em uma posição de vantagem?

FMP – A proposta pertence ao proponente. Quem vende, define como vende e quando vende. Quem quer comprar, só governa como comprar e como propor algum modelo. Essa pergunta é melhor dirigida a eles. Eles avaliam a questão de time a favor deles ou não.

P – A Globo tem uma estimativa de quantas assinaturas perderia caso não transmitisse 100% dos jogos?

FMP – Como nunca passamos por isso, temos que conhecer antes para opinar depois. Eu mantenho o esforço de convencimento desses clubes de como esse novo modelo nosso de TV aberta e de pay-per-view se encaixa nas necessidades e nos desejos e nos anseios desses clubes. Falta quase um ano para a temporada 2019. Então, vamos trabalhar.

P – Ao aplicar redutores [descontos no repasse de valores em contrato] para quem fechou acordo com o Esporte Interativo, a Globo não está agindo para impedir a concorrência no mercado?

FMP – É exatamente o oposto. Os redutores funcionam neste modelo igual àquela expressão de que na luta você deve se adaptar ao meio, se adaptar à circunstância que você está vivendo. Na realidade, o redutor torna a nossa proposta absolutamente compatível com a que o clube fechou com o terceiro [Esporte Interativo] em um contrato que desconheço. Esse redutor é potencial. Se o que gera a redução não se verificar na praça, como por exemplo a transmissão de jogos em TV fechada para o local, o redutor não será aplicado.

P – O caso de corrupção na Fifa mudou as formas de negociação no futebol?

FMP – Não tenho sequer ângulo para falar sobre antes. Posso falar do que experimentei. Lido com direitos de transmissão há 20 anos. Tenho dois anos e quatro meses dedicados ao futebol, mas sempre com uma abordagem muito profissional e transparente. E tenho tido um retorno positivo com os clubes, com a CBF e com o que está acontecendo neste momento na Conmebol, como o esforço da organização do calendário, de organização e de produto. Na minha leitura, transparência e discussão técnica profissional fazem bem ao negócio e é nisso que a gente se engaja. A Globo dá grande valor a práticas éticas e transparentes em suas contratações. Por isso revisa e aprimora periodicamente seu sistema de compliance, em linha com as melhores práticas internacionais, observando a legislação em vigor.

Por Diego Garcia – Folha

galego novo dez 17

COMEÇA A DEBANDADA DE JOVENS TALENTOS DO FUTEBOL BRASILEIRO

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Mercado da Bola esquenta a mais de dois meses da abertura oficial da janela de transferência na Europa. A preferência dos compradores é por jovens jogadores, promessas do futebol brasileiro. Estão de saída Paulinho (Vaco), Maycon (Corinthians), Arthur (Grêmio), Vinicius Jr (Flamengo), Vizeu (Flamengo) e começa a corrida por Rodrygo, de apenas 17 anos, da nova safra de Meninos da Vila do Santos.

No período de janeiro a abril de 2018, clubes brasileiros exportaram cerca de 600 jogadores. Negócios renderam algo perto de R$ 287 milhões, segundo informa a CBF.

Na temporada passada, em 2017, grandes potências do futebol europeu também usaram do seu poderio econômico para levar um punhado de jovens jogadores brasileiros. 

Tem sido uma prática recorrente e a tendência é que essa corrida pelos garotos revelados no Brasil se torne ainda mais intensa a partir de junho e julho, período quente do mercado da bola no futebol internacional.

Acompanhe as principais negociações envolvendo os meninos do Brasil em 2018:

Paulinho, 17 anos – faz 18 em junho – Vendido pelo Vasco ao Bayer Leverkusen por R$ 76,7 milhões. Paulinho deve se transferir em julho ao clube alemão. Vasco vai usar o dinheiro da venda para quitar pendengas, como salários atrasados, dívidas trabalhistas e empréstimos de empresários. Agente Carlos Leite, com muitos negócios e credor no clube carioca, terá direito a 10% do valor total da transação.

Maycon, 20 anos, – Vendido pelo Corinthians ao Shakhtar Donetsk por 6 milhões de euros (R$ 24,4 milhões). Volante deve se apresentar ao clube da Ucrânia na parada do futebol brasileiro no período da Copa do Mundo – de 14 de junho a 15 de julho. Corinthians não vai usar dinheiro na contratação de jogadores. A grana será destinada a quitar dívidas do clube.

Rodrygo, 17 anos – Barcelona coloca joia do Santos no radar. Segundo informa imprensa espanhola, time de Messi acompanha os passos do garoto nas categorias de base há pelo menos um ano. Promovido ao profissional nesta temporada de 2018, Rodrygo tem contrato com o Santos até 2022, com multa rescisória de 50 milhões de euros (R$ 210 milhões).

Arthur, 19 anos – Volante revelação do futebol brasileiro em 2017 foi vendido pelo Grêmio ao Barcelona em janeiro na janela de inverno do futebol europeu. Negócio alcançou a casa dos 40 milhões de euros. No acordo, Arthur se apresentaria ao Barça apenas no fim da temporada de 2018, mas clube catalão pensa em antecipar a ida do garoto.

Vinicius Jr, 17 anos – Vendido pelo Flamengo ao Real Madrid por R$ 165 milhões em abril de 2017, também pode ir embora em julho. Na transação, o garoto só se apresentaria ao clube espanhol em dezembro de 2018. Encantado com as últimas exibições de Vincius Jr, Real negocia para antecipar a chegada do menino a Madrid.

Lucas Paquetá, 20 anos – Meia do Flamengo entra no radar do Liverpool. Clube carioca, prevendo assédios dos gigantes do futebol europeu no jovem jogador, fixou multa rescisória em 50 milhões de euros (R$ 210 milhões) – valor superior ao que o Real Madrid pagou por Vinicius Junior. O contrato de Paquetá vai até dezembro de 2020. Flamengo espera estender o vínculo em 2019 quando faria um novo acordo com o garoto.

Felipe Vizeu, 21 anos – Atacante foi vendido pelo Flamengo a Udinese da Itália, em janeiro, por R$ 19 milhões. Vizeu assinou contrato de cinco anos com clube italiano e deve se apresentar em junho.

Por Luiz Antonio Prosperi – Carta Capital

 

galego novo dez 17

INIESTA CHORA COMO JOGA E JOGA COMO VIVE

hoje
Iniesta se despede do Barcelona entre lágrimas. ALBERT GEA (REUTERS)

Andrés Iniesta chora como joga, de maneira suave, elegante e harmoniosa,  cadenciada e ao mesmo tempo descontínua, repleta de momentos arrebatadores, como se dançasse um suingue sendo um solista único do solfejo forjado no conservatório de La Masia, celeiro de jogadores do Barcelona. Poucos atletas dominam a relação espaço-tempo como o capitão do Barça, capaz de uivar como Ronaldinho Gáucho e de acompanhar a jogada da maneira que só Xavi sabe fazer. Nem sequer precisou da companhia de Messi para soluçar como uma criança na entrevista coletiva da quarta feira- passada, quando anunciou sua saída do clube em que jogou toda a vida.

Não há pausas mais comoventes que as de Iniesta. São conduções limpas e serenas, como as de um patinador, até que freia para desviar, para driblar, para desequilibrar, e desaparecer confundido com a cal que marca a linha lateral, a grande e a pequena áreas, as margens do gramado, a largura e o comprimento do Camp Nou. Tem uma voz tão trêmula quanto convincente, assim como o seu jogo, comprimido pela tensão emocional e futebolística, para no final extravasar com gols que anunciavam a glória azul-grená ou consumavam o maior dos desejos espanhóis, como o que lhes deu sua primeira Copa do Mundo na África do Sul.

Os gols de Iniesta marcaram a vida dos culés, da mesma maneira que há jogadores que marcaram o estilo, poucos como Samitier – ídolo dos anos vinte e trinta – Cruyff,Guardiola ou Xavi, ou que fizeram a diferença, nenhum da categoria de Messi e certamente de Kubala. Quando Iniesta anotava os seus, a TV faiscava e o rádio retumbava. Os gols de Iniesta foram, no fim das contas, como a gestação dos filhos mais esperados, concebidos com felicidade, expressão da bondade do capitão do FC Barcelona.

O futebol também pode ser visto com amabilidade através dos olhos envidraçados de Iniesta, sempre próximo, humilde, generoso e comprometido com sua equipe, com seu clube, com sua maneira de ser tão natural e que às vezes parece infantil, como se nunca tivesse deixado de ser o menino que entrou no Barça aos 12 anos. A vida de Iniesta esteve marcada pelo muro de La Masia. Aos 12 ele o saltou desesperado, como quem sobe numa grade, porque sonhava em jogar no Barcelona. E a ponto de fazer 34 dá meia volta para sair pela porta como titular indiscutível do time, figura internacional da seleção espanhola que agora enfrenta a Copa do Mundo da Rússia.

O sentido de honestidade o levou a romper o contrato “vitalício” que tinha firmado há um ano com o Barça. Jogador e clube deram um tempo para se dizer adeus da melhor maneira, para superar a dor, para que cada parte se encha de razões para a melhor das homenagens, que poderia muito bem ser feita no dia do clássico contra o Real Madrid (6 de maio) ou com a última partida da Liga. Autoexigente e generoso, Iniesta não quer enganar o clube nem a si mesmo. Precisa se distanciar, quer pular o muro, mesmo esgotado como se sente, incapaz de completar uma temporada tão boa quanto a que foi concluída na semana passada com o título da Copa do Rei. Não é o momento para euforia nem depressão, e sim para jogadas como a do 0-4 nessa final da Copa ante o Sevilla.

Jogador à moda antiga, Iniesta sempre se expressou unicamente com a bola. Nunca a manchou; respeitou-a, tanto na rua como no campo, sempre branca, nunca dourada como as do prêmio Bola de Ouro. A sua é muito simples, a da vida inteira, aquela que distribui aos que jogam para respeitar o sentido coletivo do futebol e suas leis naturais. Nada tem a ver com a técnica de mercado e o egoísmo, com o bezerro de ouro que tanta aversão desperta nos mercadores da Europa, América, Ásia e África. Iniesta tem amigos nos diversos times do mundo, e também no Real Madrid. Certamente é um dos jogadores mais queridos do planeta, um troféu único e inigualável, que se entrega a cada jornada no gramado e não nos salões da Suíça ou de Paris.

Iniesta chora como joga e joga como vive. Nunca se havia visto na cidade esportiva do Barcelona uma sala tão cheia e emocionada como sinal de gratidão e admiração a um jogador finalmente liberado, consciente de que já não pode subir ao Everest. Muito intuitivo, não quer estirar sua carreira em prejuízo do clube nem manchar um currículo que conta com tantos títulos como os do ausente Messi: 31. Ganhou muitos troféus e, no entanto, sua maior lembrança é o dia em que estreou no Barça. Naquela noite, realizou o desejo que tinha desde que saiu de Fuentealbilla, a minúscula cidade onde nasceu, na região de La Mancha. Agora já é lenda azul-grená, assim como seus amigos Puyol, Xavi e Víctor Valdés, com a diferença de que, transparente como é, ninguém chora, joga nem vive como ele, porque no solfejo de La Masia cada intérprete é único e “irrepetível”. Música, maestro, antes que desapareça a orquestra.

Por Ramon Besa – El País

galego novo dez 17

TORCEDORES DIZEM QUE TRATAMENTO DE NEYMAR “BEIRA A INDECÊNCIA”

hoje
© Paulo Whitaker/Reuters

Um coletivo de organizadas do Paris Saint-Germain soltou uma nota em que cobra respeito dos jogadores da equipe em relação aos torcedores.

Sem citar o nome de Neymar, a torcida fez uma crítica ao tratamento da lesão do brasileiro, feito “longe de nossa cidade e à beira da indecência”.

“Depois do não-jogo e do desempenho peculiar de nossa equipe contra o Real, as peripécias da gestão de uma lesão à beira da indecência e longe da nossa cidade, e os comportamentos desrespeitosos que estão se multiplicando, seja no campo ou nas redes sociais, exigimos de nossos jogadores um pouco mais de contenção e respeito em relação à instituição que é o Paris Saint-German”, escreveu o Collectif Ultras Paris em um comunicado nas redes sociais.

A postura representa uma guinada na relação entre esses torcedores mais radicais com o elenco. Antes, esses grupos se mostravam dispostos a apoiar os grandes nomes do time e Neymar, mesmo em momentos em que o atacante foi vaiado pela torcida comum do PSG.

Os ultras se mostram especialmente insatisfeitos com o comportamento dos jogadores nas redes sociais, principalmente depois que a equipe foi eliminada pelo Real Madrid na Liga dos Campeões.

Neymar sofreu a lesão no pé direito no dia 26 de fevereiro e optou por fazer o tratamento no Brasil, a despeito do desejo de parte da diretoria do PSG de que ele retornasse à França. O clube definiu que Neymar enfim voltará a Paris na semana que vem.

Mesmo com o pé lesionado, o atacante foi visto nas redes sociais dançando e andando de bicicleta.

“Nós fomos e continuaremos a ser seus principais pilares, mas não ficaremos quietos se a honra de nosso clube continuar a ser desrespeitada”, escreveu o coletivo de ultras. “A paciência do povo vermelho e azul tem limite.”

Com informações da Folhapress.

galego novo dez 17

AMÉRICA COM DESFALQUES PARA ENFRENTAR O GUARANI-CE

hoje
Foto: Canindé Pereira

O lateral direito Hudson e os volantes Gercimar e Robson não enfrentam o Guarani de Juazeiro, terça-feira (1º), na Arena das Dunas, pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série D. Eles foram vetados pelo Departamento Médico.

Quanto ao aproveitamento do meia Cascata, o jogador será reavaliado na segunda-feira, conforme informou o Dr. Maeterlinck Rego, médico do clube.

 

galego novo dez 17

BANIDO PELA FIFA, DEL NERO MANTÉM PODER NA CBF COM SUCESSOR

hoje
© AI Project/Reuters

Ao contrário do que aconteceu com a FIFA e com a CONMEBOL (entidade que comanda o futebol na América do Sul), o maior escândalo de corrupção da história do futebol não abalou as estruturas vigentes na CBF. Banido por toda a vida pela FIFA de atividades relacionadas ao futebol nesta sexta (27), o presidente afastado da CBF, Marco Polo Del Nero, conseguiu manter seu grupo político no poder da confederação.

Em abril, quando já estava banido provisoriamente pela entidade que comanda o futebol mundial, o dirigente conseguiu manter sua influência no cenário nacional ao eleger o paulista Rogério Caboclo para comandar a CBF até 2023.

Ele é diretor executivo de gestão da CBF e homem de confiança de Del Nero desde os tempos em que o dirigente comandava a FPF (Federação Paulista de Futebol). Caboclo não se cansa de elogiar seus criador, mesmo com todas as acusações contra o dirigente, tanto na Fifa quanto no Justiça dos EUA.

O cenário é diferente do encontrado em outras grandes entidades do futebol mundial que tiveram dirigentes afastados por corrupção. Na FIFA, o suíço Gianni Infantino colocou um ponto final na era Joseph Blatter, que estava no poder há quase duas décadas na entidade. Ex-secretário geral da UEFA (entidade que controla o futebol na Europa), Infantino tenta dar mais transparência à FIFA, mas ainda é visto com desconfiança por causa de sua proximidade a Michel Platini.

Em 2015, o craque francês e Blatter foram banidos do futebol por oito anos. Platini havia recebido cerca de R$ 8 milhões do ex-presidente da FIFA em uma operação suspeita realizada em 2011 (ano de uma das reeleições de Blatter) por um trabalho supostamente realizado entre 1999 e 2000. Já na CONMEBOL, o paraguaio Alejandro Domínguez foi eleito em janeiro de 2016 para comandar a entidade, que concentrou boa parte das acusações de corrupção no futebol feitas pela Justiça dos EUA.

A entidade sul-americana foi comandada por 26 anos por Nicolás Leoz, que cumpre prisão domiciliar desde que o escândalo de corrupção foi revelado, em maio de 2015.Até o início da década, Leoz, o brasileiro Ricardo Teixeira e o argentino Julio Grondona eram os representantes da América do Sul no Comitê Executivo da FIFA, órgão máximo da entidade – renomeado como Conselho da FIFA. Antes de assumir a confederação sul-americana, Domínguez denunciou que Leoz realizou depósitos suspeitos em bancos paraguaios.

Na Argentina, o grupo político de Grondona também perdeu poder. Ele morreu logo após a Copa de 2014 dando início a uma disputa política vencida por Claudio Tapia. Ao ser eleito, ele comandava um clube da terceira divisão. Já na CBF, mesmo fustigado pelas acusações de corrupção e afastado provisoriamente pela FIFA, Del Nero conseguiu manobrar politicamente as federações estaduais e eleger o dirigente de seu interesse à presidência da entidade. Apenas Corinthians, Flamengo e Atlético-PR deixaram de votar em Rogério Caboclo, que, com o apoio maciço das federações estaduais – graças à chancela de Del Nero à sua candidatura -, inviabilizou qualquer oposição.

A posse de Caboclo acontecerá somente em abril do próximo ano. Enquanto isso, a entidade será comandada pelo paraense Antonio Carlos Nunes, o coronel Nunes. Ao ser denunciado pelo FBI em dezembro de 2015, o cartola paulista escolheu Nunes, então presidente da federação do Pará, para ser seu vice-presidente mais velho e assumir o poder na entidade nacional. “Enquanto a maior entidade do futebol mundial o afasta de todas as atividades, o Del Nero segue por aqui manipulando a eleição da CBF. Infelizmente, cortou-se a árvore, mas ficaram as sementes”, lamentou o senador Romário (Podemos-RJ), que presidiu a CPI do Futebol, aberta em 2015 e encerrada um ano depois para investigar o envolvimento de brasileiros no escândalo de corrupção do futebol.

Na última quinta (26), o STF (Supremo Tribunal Federal) enviou uma investigação sobre a cúpula da CBF oriunda do relatório paralelo da CPI para a Justiça Federal do Rio. O inquérito apura suspeitas de crimes contra o sistema financeiro, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, estelionato e falsidade ideológica, entre outros, supostamente cometidos por Del Nero, e os ex-presidentes da CBF, Ricardo Teixeira e José Maria Marin. Com informações da Folhapress.

 

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FIFA ANUNCIA QUE DEL NERO ESTÁ BANIDO PARA SEMPRE DO FUTEBOL

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Marco Polo Del Nero não viaja para fora do Brasil – FABIO RODRIGUES POZZEBOM / AGÊNCIA BRASIL (9/6/2015)

A FIFA anunciou nesta sexta-feira (27) o banimento vitalício do ex-presidente da CBF, Marco Polo del Nero. De acordo com a entidade, que emitiu um comunicado sobre a decisão, o cartola brasileiro não poderá mais se envolver com atividades relacionadas ao futebol.

Essa é a primeira vez na história que um presidente da Confederação Brasileira de Futebol recebe a punição máxima da FIFA. Envolvido em escândalos de corrupção em acusações feitas pela Justiça dos Estados Unidos, ele estava afastado do cargo na entidade brasileira desde dezembro do ano passado.

Antecessor de Del Nero no comando da CBF, José Maria Marin está preso nos EUA desde maio de 2015. Ele foi condenado por organização criminosa, fraude financeira e lavagem de dinheiro pela Justiça norte-americana.

O julgamento final de Marin será realizado em agosto, mas ele já cumpre pena em Nova York.

Fonte: Notícias ao Minuto

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